28 de Setembro de 2009

Não, não são fotos aéreas de Pedras Rubras City...
Nem fotos do telhado do melhor aeroporto da Europa (desculpem o termo 'telhado')...

 

 
A Vânia sempre muito calma e sorridente! (estaria mesmo?!)
Eu continuava stressado e nervoso...Ainda não tinha sentido a falta da chave do aluquete...

publicado por Nuno às 14:41

Boas! Malta e família, daqui é o Nuno, aquele indivíduo que quer mudar o mundo, mas não o faz com medo de fazer asneira...Este blog serve para encurtar a distância, mas sobretudo poupar a memória daqui a uns tempos...

Em meados de Julho, no Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro, eu e a minha esposa, 'Vânia', não tínhamos nada para fazer (não tínhamos mesmo...), resultado, andar a ver sites 'à sorte', e de repente:
- Olha que giro, abriram as inscrições para Erasmus, deve ser mesmo giro...
- Pois deve, vamos jogar à sardinha?
- Não me apetece, estou com enxaquecas...

Até que:
- Tenho curiosidade em ver a lista de universidades do programa Erasmus...

Pronto, não foi bem bem assim, mas foi parecido...
Inscrevemo-nos, com a noção de não possuírmos as condições necessárias, e passado uma semana, eu fui colocado numa universidade em Estocolmo, e a Vânia em Paris.
Com medo de andar a chorar pelos cantos durante 5 meses, mudei a minha candidatura para Paris também...

Viagem marcada para dia 17 de Setembro, o tempo ia passando, e três obstáculos teimavam em persistir:

- A nossa coordenadora não aprovava as equivalências do plano de estudos! (nem depois de lhe ter levado um bolinho feito pela minha mãe)

- Não encontrávamos alojamento!

- Não conseguia encontrar forma de levar um bocado do Mar comigo...(não se pode levar líquidos durante o voo!)

Incrivelmente viemos para Paris com esses três problemas atrás, mas já lá vamos.
Chegou dia 17, muito stress, muita curiosidade, e uma despedida como nunca houve...
Aliás, despedi-me de tudo o que pude (família, amigos, guitarra, iscas de bacalhau, poster dos Black sabbath, etc), menos do Mar...
Não planeámos praticamente nada, não pesquisámos coisa nenhuma sobre o metro de Paris, não reservámos sequer quarto para a primeira noite, e sinceramente acho que a causa foi que o tempo nessa última semana passou muito mais rápido que o costume, talvez devido ao aquecimento global, que como já li, pode alterar as horas e essas cenas...
Mas chegados ao Sá Carneiro, eu e a Vânia dávamos as mãos, e o peso do tempo diminua, sabíamos que mesmo que o pior acontecesse estaríamos juntos (vá não chorem com o meu imponente romantismo)...
As nossas mães choravam, os nossos pais pensavam no regresso, os nossos irmãos olhavam-nos com estranheza, e o segurança pedia-me para tirar tudo o que tinha nos bolsos. Inclusive a pequena chave do aluquete que fechava a minha mala, e que lá ficou: mais um problema...

19:15, o avião da ryanair, mais conhecido como 'autocarro dos ares', já se preparava para se deslocar do delicado solo português (embora o solo do Jimmy Page na 'Stairway to Heaven' seja mais delicado)...

publicado por Nuno às 12:58

Estudantes do Institut Français d'Urbanisme

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