24 de Fevereiro de 2010

À segunda seria de vez? Provavelmente não, visto que desta vez não chegámos cedo demais aos Champs de Mars, mas sim tarde demais... A culpa foi do metro...

No entanto trazíamos a marmita para jantar, e podíamos esperar o tempo que fosse preciso para ver o espectáculo de luzes que celebram os 120 anos da Torre Eiffel.

 

 

Não sabendo de que lado da torre seria o espectáculo, fomo-nos dirigindo para os jardins do Trocadero, do lado oposto aos Champs de Mars.

Pelo caminho encontrámos um menir, mas não um qualquer... Era um dos oito menires do Obelix que estão espalhados pela cidade para comemorar mais um aniversário:

- Parabéns Astérix e Obelix pelo vosso 50º aniversário!

Espectáculo, precisamente no ano em que viemos para Paris, levamos logo com dois aniversários muito especiais...

 

 

Mas bem, as sandochas já esperavam nas mochilas, e escolhemos o melhor banco dos jardins do Trocadero. Estes jardins têm a particularidade de estarem numa encosta que termina no Palácio de Chaillot, e quer os jardins, quer o 'terraço central' do palácio têm vistas extraordinárias para a torre.

Sorte ou não, acertámos em cheio no local, pois o espectáculo só daria na face da torre virada para o Trocadero...

 

 

E aí está o espectáculo de luzes, assinado por dois indivíduos com muita paciência, Bernard Schmitt e Jacques Rouveyrollis. Doze minutos de jogos de luzes possíveis e 'imaginários', em todos os 325 metros de altura da Torre Eiffel. Esplêndido. Gustave Eiffel deve estar orgulhoso. Fica o vídeo:

 

publicado por Nuno às 23:24

Certo dia, combinámos com uns amigos do IFU dar uma volta por Paris. A Mélanie é descendente de portugueses, resultando num 'acordo' em que eu a ensinaria a melhorar o seu português, e ela a melhorar o meu francês. Desse acordo surgiu este passeio...

Mas acabou por ser um grande, mas mesmo grande passeio.

O rendez-vous foi no centro Pompidou, atravessámos toda a zona do Marais (4º arrondissement), com os seus palacetes, museus e muita, muita gente naquelas ruas estreitas, acabando a tomar um chocolate quente numa esplanada na grande Place de la Bastille. Depois voltaremos a estes locais todos para postar algumas fotos.

Pelo meio parámos na bela Place des Vosges (aqui sim, com fotos)...

 

 

 

Esta praça, apesar de desconhecida em comparação com outras da cidade, é para os visitantes uma das mais belas praças do mundo. Caracterizada pela sua perfeita simetria, apresenta também muita história. Antes chamada de Place Royale, fez em 2009, 400 anos! E continua praticamente igual (foi há muito tempo, mas eu lembro-me vagamente...). Foi palco de muitos duelos e de muitos momentos marcantes. Hoje é uma praça bem cuidada e relativamente calma (menos aos fins de semana!). Vale a pena visitar; e as esplanadas nas arcadas das casas também são interessantes...

 

publicado por Nuno às 17:51

A Torre Eiffel comemorou os seus 120 anos. E para celebrar, haveria um espectáculo de luzes numa das 'faces' da torre, que duraria 12 minutos, que aconteceria todas as noites de hora em hora (das 20h às 23h), e durante os últimos meses do ano, 2009 claro está. Pelo menos era isto que tínhamos ouvido falar quando nos dirigimos até lá para ver o primeiro espectáculo do dia...

 

 

Mas, chegámos bem cedo aos Champs de Mars, que é nada mais nada menos que um imenso parque verde de 24,5 hectares, entre a torre e o edifício da Escola Militar.

Mas diversão foi o que não faltou enquanto esperávamos pelas 20 horas. Nomeadamente uma espécie de Casamentos de Santo António oriental, com uma fila enorme de limousines brancas estacionadas na Praça Jacques Rueff (no centro do parque). Impressionante!

De repente, eis que a Torre Eiffel começa dar de si, com imensas luzes brancas a piscar em toda a estrutura, muito bonito... Mas não era isto o espectáculo, era apenas o show habitual de ínicio de noite...

 

 

Passado algum tempo, olhámos então para o relógio, e ainda faltavam uns bons minutos. Decidimos então ir para 'a base' da torre fazer horas. Entre as filas gigantescas dos turistas que queriam subir à torre, lá encontrámos o busto do nosso colega Gustave Eiffel.

Criador, entre outras coisas, da ponte D. Maria Pia no Porto, e da ponte dupla de Guimarães. Mas a sua obra mais espectacular estava mesmo em cima das nossas cabeças...

À noite, as luzes tornam a torre dourada, e ela ganha outra magia que não tem durante o dia...(rimou!)

 

 

As 20h aproximavam-se, e voltámos para os Champs de Mars. Sentámo-nos e esperámos. Esperámos... Esperámos... E nada... 'Cadê' o espectáculo!?

Pois eram 20h, mas no nosso relógio. Tínhamo-nos esquecido de actualizar a hora, e na verdade ainda eram 19h... Que desânimo... Toca a ir para casa. Não sem antes termos uma espécie de compensação: ir ao Starbucks, e aqui começa um novo vício, os capuccinos...

No entanto, acabou por não compensar muito à Vânia, que ficou mais desanimada por lhe terem servido a bebida numa caneca...

...daquelas que não se podem levar para casa, bah!

 

 

Nos próximos dias, mais oportunidades surgirão para cantar os parabéns ao 'monstro' de ferro...

publicado por Nuno às 11:16

21 de Fevereiro de 2010

Fotos do que restou do grande projecto artístico 'Women are Heroes' de Outubro do ano passado, em que se 'pintou a preto e branco' figuras femininas nos muros do cais inferior da Île St-Louis, e na ponte Louis Philippe.

Na última foto (retirada da net) pode-se ter uma noção de como resultou o projecto antes do tempo 'fazer das suas'...

 

   

publicado por Nuno às 20:03

E agora um passeio pelo cais que rodeia a Île St-Louis...

Começando pela ponte St-Louis que liga esta ilha à Île de la Cité. Esta ponte é provavelmente a única via reservada a peões, por isso não é de estranhar que todos os dias hajam diversas actividades lá. Das poucas vezes que lá passámos, vimos por exemplo sessões gratuitas de massagens... Deste lado Oeste da ilha pode-se ter vistas porreiras da Île de la Cité, nomeadamente a catedral de Notre Dame, e os jardins em redor.

 

 

 

 

 

Contornando a ilha no sentido contrário aos ponteiros do relógio, fomos pelo Quai d'Orléans, donde se pode ver a ponte de la Tournelle, da qual se destaca uma escultura de 15 metros dedicada a Sainte Geneviève (Santa Genoveva?), a padroeira de Paris; e de seguida, pelo Quai de Béthune donde se pode ver também a ponte de Sully, que atravessa a ilha pelos dois lados...

 

  

 

 

Em baixo fotos do que se pode ver na ponta Este. Um imenso rio Sena que se volta a unir após 2 'interrupções'. Destaque para o romântico cais inferior, provavelmente um dos melhores locais da cidade para...

...jogar à sardinha, pois claro!

Subindo para o Quai d'Anjou, no lado Norte da ilha, volta-se a ver a ponte de Sully, sem a estrutura das obras de restauração que se viam no outro lado, e ainda a ponte Marie, ponte esta que chegou a ter edifícios de habitação no tabuleiro, o que levou a que a ponte caísse roubando a vida a 60 pessoas; depois desta tragédia, passou a ser proibida a construção de casas em todas as pontes de Paris. Após a reconstrução, a ponte Marie ficou com a particularidade de ter nichos entre os 5 arcos, mas nenhum possui uma estátua...

 

 

  

 

 

 

Após contornar pela Quai de Bourbon, e passar a ponte Louis Philippe, volta-se a encontrar a Île de la Cité. No cais inferior, destaque para os pescadores, que parecem não ter muito sucesso, e para as pinturas nos muros. Em dias de sol, todo o cais inferior da Île St-Louis é perfeito para se passar um dia inteiro, as vistas são excelentes, e o Sena fica brilhante...

Ver esquema das pontes que contornam as duas ilhas aqui.

 

 

 

 

E agora uma 'sessão fotográfica' no único jardim da ilha, na ponta Este, o Square Barye. Denominado assim em memória ao escultor Antoine Louis-Barye, este jardim do século XIX possui também um belo monumento em sua homenagem.

Apesar de ele estar bem coberto de vegetação, dos lados existem escadas de acesso ao cais inferior de onde se pode ter vistas incríveis do Sena (fotos algures em cima).

 

  

   

publicado por Nuno às 17:42

Esta bela igreja barroca do século XVII, encontra-se entalada entre os prédios da Île St-Louis. Por isso, por fora, não é mais que uma 'caixa cinzenta', onde apenas se destaca o relógio em ferro, e a torre agulha em ferro prefurado.

Mas por dentro, os mármores e as peças douradas, as estátuas e a claridade tão pouco comum nas igrejas parisienses, dão-lhe uma beleza de certa forma rara, mas semelhante às igrejas portuguesas. Ficam aí as fotos...

 

 

  

   

publicado por Nuno às 12:20

20 de Fevereiro de 2010

Apresentamos agora a irmã da Île de la Cité... a Île St-Louis. Ver esquema aqui.

Antigo pântano para as pastagens de vacas, a ilha foi urbanizada no século XVII, tornando-se numa das mais chiques zonas de Paris.

Denominada assim em homenagem ao rei Luís IX, a pequena ilha é uma caixinha de surpresas. Nela viveram e vivem grandes personalidades, entre elas Chico Buarque e Marie Curie. Apesar de muitos dos edifícios de habitação (para não falar de palácios, mansões, etc..) serem de culto, a ilha mantém uma calma e uma beleza rústica, que continua a atrair milionários, mas não muitos turistas.

Mas bem, este post será dedicado às fachadas dos edifícios desta pequena e graciosa ilha, que tem apenas uma rua principal que atravessa o seu interior de ponta a ponta, a Rue St-Louis en l'île, e ruas perpendiculares a esta, todas estreitas; praticamente toda a ilha está preenchida de edifícios de habitações, sem muitos espaços abertos, dando-lhe um certo ar medieval. Mas aí estão as fotos...

 

  

 

 

  

 

 

Entre os edifícios mais importantes, destacam-se: o da Sociedade Histórica e Literária Polaca, a bela Igreja St-Louis-en-L'Île, e o luxuoso Hôtel de Lauzun (foto logo logo abaixo).

Tirando os prédios, destaque para a entrada da ilha pela ponte St-Louis, que a liga a Île de la Cité, com belas esplanadas, e acessos para os cais inferiores. De referir que a circulação pedonal não é muito fácil, já que as ruas são estreitas, e nenhuma delas é pedonal. Na ponta oposta da ilha, o místico jardim Square Barye, faz unir novamente o rio Sena (depois ponho fotos). 

 

       

 

Mas o mais surpreendente na Île St-Louis, e o que faz valer a pena visitar a ilha, é mesmo o rés-do-chão dos prédios, isto é, as lojas, bares, restaurantes, pastelarias, gelatarias, galerias... Não apelo ao consumismo, mas sim a contemplar as 'fachadas' destes pequenos mas elegantes estabelecimentos. Os passeios são estreitos, portanto ou contempla-se rápido, ou então acaba-se lá dentro...

As boutiques, os bares e galerias são aliás um dos símbolos culturais da Île St-Louis, como se pode ver num poster que estava numa das montras:

 

 

     

 

 

A loja que mais nos surpreendeu (fizémos o sacrifício de não olhar para as gelatarias...), foi a da Pylones, uma cadeia de boutiques dedicada ao design de objectos tão vulgares como talheres ou guarda-chuvas. Bem, ficam algumas fotos do que vimos na montra...

 

   

publicado por Nuno às 15:58

14 de Fevereiro de 2010

Paris é uma cidade cosmopolita, ninguém duvida isso. Quando cá chegámos já esperávamos que em 5 pessoas que víssemos no metro, apenas uma ou duas seriam de 'origem' francesa. É algo que por exemplo na cidade do Porto está longe de existir...

O que não esperávamos foi reparar que existem grandes porções de Paris e subúrbios, onde parece nem sequer existirem 'franceses'! Uma delas é Saint-Denis...

Em Saint-Denis, onde mais de 35 por cento dos habitantes nasceu fora da França, podemos encontrar muitos africanos das ex-colónias franceses (algerianos principalmente) e... portugueses.

 

 

Os portugueses são tantos, que no 'hotel' onde estamos alojados, pode-se ouvir de vez em quando, em altos berros:

- Oh Manel, chega-me papel, que este rolo já acabou!

Sem contar com o café português mesmo junto ao nosso prédio, um cruzamento com três bancos portugueses, e uma mercearia só de produtos portugueses (a dona é brasileira...), a verdade é que a maior parte das lojas pertencem à cultura africana e asiática, com destaque para um sem número de estabelecimentos só dedicados a perucas, e restaurantes para todos, mas todos, os gostos...

Embora os portugueses, apesar de muito orgulho nacional, se conterem e se confundirem na cultura francesa (chega a ser insólito como entre eles falam português misturado com francês), o resto dos imigrantes demonstram com afinco a cultura do seu país. E todos se respeitam e se aceitam mutuamente...

Num certo dia, após o carregador do meu portátil ter 'pum!', fui indicado a ir a uma Phone Shop, que são umas lojas que existem abundantemente por estas zonas, onde entre outras coisas, se pode ligar para o estrangeiro, aceder à internet, tirar fotocópias, e fazer alguns negócios aparentemente estranhos.

 

 

Quando lá cheguei, havia uma fila de pessoas esperando por algo, foi então que me dirigi ao balcão para tentar perceber a demora no atendimento, e vejo um rapaz a levantar-se e a dobrar o seu tapete; as pessoas da fila, longe de serem muçulmanas, aproximam-se então com toda a normalidade. Eram 17:30 e o rapaz estava a acabar de fazer a sua oração. Como esta aldeia global pode ser tão pacífica...

Na verdade, uma das coisas que reparo, é que Paris é assumidamente cosmopolita e 'terra' de imigrantes sem qualquer preconceito. Todos aceitam isso...

Por esta altura a Câmara Municipal de Paris tem uma exposição a celebrar 150 anos de imigração. Além disso, os bairros de Paris e subúrbios predominantemente de imigrantes, são alvos de grandes políticas de reinserção social, algumas com sucesso discutível (os incidentes de 2005 podem demonstrar isso).

 

 

Destaque também para o facto de Paris ter a maior Chinatown da Europa.

Paris precisa dos imigrantes, e os imigrantes precisam de Paris...

Um dia todo o Mundo será assim, maravilhosamente diversificado!

publicado por Nuno às 21:03

Pois bem, e lá voltámos nós à Île de la Cité para sentir a mística histórica que a rodeia... Do Quai aux Fleurs, contemplámos as fachadas chiques dos poucos edifícios de habitação que existem na ilha (só para quem pode!).

Se por um lado as ruas que dividem os prédios são bem estreitas (a competição deve ter sido muita), tal justifica-se pelas vistas que se pode ter, mais propriamente o rio Sena, as suas pontes, e a margem Norte, com os seus belos edifícios (o expoente máximo é mesmo o Hôtel de Ville, isto é, a Câmara Municipal de Paris).

 

 

 

 

Em baixo, algumas fotos do Hôtel Dieu, um hospital que antigamente era um orfanato, que por sua vez pertencia a um imenso complexo que cobria grande parte da ilha. O complexo foi demolido no século XIX, e por quem? Por Haussmann, claro está, o mentor da maior renovação urbana de Paris. O edifício é famoso por ter sido lá que a polícia francesa resistiu 'bravamente' aos nazis...

Mais abaixo, fotos do monumental Hôtel de Ville de Paris na outra margem, visto do Quai de la Corse, onde se encontra o Mercado de Flores e Pássaros, e o Tribunal do Comércio.

De seguida fomos pela bela rua pedonal de Lutece, que parece mais uma praça, até ao Palácio da Justiça, onde uma fila enorme esperava para visitar a Conciergerie (antiga prisão) e a Sainte-Chapelle (para muitos a mais bela igreja gótica "do mundo, e até da Europa!").

 

   

 

 

Mas bem, insolitamente, paga-se e bem para visitar a Sainte-Chapelle e a Conciergerie. Mas não desistimos de entrar no complexo do Palácio da Justiça, para que pudéssemos ver pelo menos o exterior. Na verdade o que acontece é que a Sainte-Chapelle está, digamos assim, entalada no interior do complexo do palácio, e a passagem faz-se por uma pequena abertura na fachada Este.  O que fizémos foi entrar no Palácio como se fôssemos assistir a um julgamento ou algo semelhante, não tirámos fotos para ninguém desconfiar, e depois de algum tempo no enorme labirinto de corredores e escadas, lá encontrámos uma saída para uma praça central onde ficava a Saint-Chapelle. Evita-se assim a longa fila de espera, mas não se evita o porteiro à entrada da capela. Deu para contemplar minimamente, de longe, o interior da capela. Em baixo algumas fotos tiradas da net do impressionante interior da capela (construída em 1248 por Luís IX para guardar a suposta coroa de espinhos de Cristo, que se encontra hoje em Notre Dame), e mais fotos do exterior do Palais de Justice, com destaque para a grande fila de carrinhas blindadas da polícia estacionadas.

 

 

  

 

No dia seguinte voltámos à ilha, para fazermos um 'piquenique' no jardim mítico Square Jean XXIII. Não sem antes passar na Praça du Parvis em frente à catedral de Notre Dame. Finalmente, 4 dias depois, lá conseguimos encontrar o Point Zero, uma marca no piso da praça que representa o ponto do qual se mediam todas as distâncias por estrada entre Paris e o resto da França. Curioso reparar que muita gente anda às voltas na grande praça à procura da marca, mas o facto é que ela é muita pequena; o truque é procurar o maior aglomerado de pessoas que estejam a olhar para o chão!

Destaque para a animação constante na praça, que naquele dia, consistia numa imitação não muito fiel do corcunda de Notre Dame, e ainda um senhor, provavelmente piloto de aviões, que se metia com os transeuntes, imitando-os entre outras coisas...Engraçado vá...

 

   

 

E o tão esperado almoço, à base de baguettes pois claro. Baguettes que fomos dividindo com as pombas e outras aves que nos rodeavam. O resto da tarde foi a passear no jardim que cobre grande parte da catedral... Foi giro... Tanta beleza para estragar... Que desperdício!

 

     

   

 

 Ao fim da tarde o passeio prolongou-se até às ruas estreitas a Noroeste da ilha, com belos edifícios antigos, alguns bem conservados, e que mantêm uma mística inspiradora... Era nesta ilha e na Île de St-Louis que viviam os grandes intelectuais da cidade, não admira...

Antes de irmos embora, passámos pelo Mémorial de la Déportation. Monumento na ponta Este da ilha, (no panorâmico jardim de Square de île-de-France) que lembra os 200 000 homens, mulheres e crianças que foram deportados para os campos nazis. O lugar é triste, e com um ambiente propositadamente mórbido, contrastando muito com os jardins próximos. Mas não é por isso que se deve deixar de visitar; de facto não vale a pena fazer de conta que nada aconteceu...

 

  

  

publicado por Nuno às 12:46

Estudantes do Institut Français d'Urbanisme

ver perfil

seguir perfil

4 seguidores
Procurar coisas:
 
Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

15
16
17
18
19

22
23
25
26
27

28


Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

15
16
17
18
19

22
23
25
26
27

28


subscrever feeds
blogs SAPO