Apresentamos agora a irmã da Île de la Cité... a Île St-Louis. Ver esquema aqui.
Antigo pântano para as pastagens de vacas, a ilha foi urbanizada no século XVII, tornando-se numa das mais chiques zonas de Paris.
Denominada assim em homenagem ao rei Luís IX, a pequena ilha é uma caixinha de surpresas. Nela viveram e vivem grandes personalidades, entre elas Chico Buarque e Marie Curie. Apesar de muitos dos edifícios de habitação (para não falar de palácios, mansões, etc..) serem de culto, a ilha mantém uma calma e uma beleza rústica, que continua a atrair milionários, mas não muitos turistas.
Mas bem, este post será dedicado às fachadas dos edifícios desta pequena e graciosa ilha, que tem apenas uma rua principal que atravessa o seu interior de ponta a ponta, a Rue St-Louis en l'île, e ruas perpendiculares a esta, todas estreitas; praticamente toda a ilha está preenchida de edifícios de habitações, sem muitos espaços abertos, dando-lhe um certo ar medieval. Mas aí estão as fotos...
Entre os edifícios mais importantes, destacam-se: o da Sociedade Histórica e Literária Polaca, a bela Igreja St-Louis-en-L'Île, e o luxuoso Hôtel de Lauzun (foto logo logo abaixo).
Tirando os prédios, destaque para a entrada da ilha pela ponte St-Louis, que a liga a Île de la Cité, com belas esplanadas, e acessos para os cais inferiores. De referir que a circulação pedonal não é muito fácil, já que as ruas são estreitas, e nenhuma delas é pedonal. Na ponta oposta da ilha, o místico jardim Square Barye, faz unir novamente o rio Sena (depois ponho fotos).
Mas o mais surpreendente na Île St-Louis, e o que faz valer a pena visitar a ilha, é mesmo o rés-do-chão dos prédios, isto é, as lojas, bares, restaurantes, pastelarias, gelatarias, galerias... Não apelo ao consumismo, mas sim a contemplar as 'fachadas' destes pequenos mas elegantes estabelecimentos. Os passeios são estreitos, portanto ou contempla-se rápido, ou então acaba-se lá dentro...
As boutiques, os bares e galerias são aliás um dos símbolos culturais da Île St-Louis, como se pode ver num poster que estava numa das montras:
A loja que mais nos surpreendeu (fizémos o sacrifício de não olhar para as gelatarias...), foi a da Pylones, uma cadeia de boutiques dedicada ao design de objectos tão vulgares como talheres ou guarda-chuvas. Bem, ficam algumas fotos do que vimos na montra...