31 de Dezembro de 2010

A França é o país do TGV, segundo dizem, por isso não admira que Paris esteja bastante desenvolvida em acessos ferroviários. Ao contrário dos voos para Paris, os comboios, sobretudo o TGV, não apresentam grandes referências lowcost para as distâncias que percorrem, ainda assim pode ser uma excelente alternativa de transportes, pelo conforto, e também pela paisagem. Aqui fica uma das viagens que fiz de TGV em direcção a Turim.

O centro de Paris possui 6 grandes estações de comboios, todas míticas, e dignas de serem autênticos monumentos. Ficam então as imagens (retiradas aleatoriamente da net), e os destinos das linhas de comboio, sejam TGV ou não, que por lá passam.

 

Gare du Nord (metro linha 2, 4 e 5; RER B, D e E) 

Amesterdão (4h30)

Bona (4h30-5h)

Bruxelas (1h25)

Colónia (3h50)

Lille (1h)

Londres (2h30)

 

Gare de l'Est (metro linha 4, 5 e 7) 

 

Basileia (6h-6h30)

Frankfurt (6h30)

Luxemburgo (3h30)

Nancy (2h40)

Estrasburgo (5h)

Viena (14h)

Zurique (6h40)

 

Gare de Lyon (metro linha 1 e 14; RER A e D) 

Genebra (3h30)

Lausanne (3h40-4h50)

Lyon (2h)

Marselha (3h)

Milão (6h40-8h)

Roma (12h30-14h)

Zurique (6h) 

 

Gare d'Austerlitz (metro linha 5 e 10; RER C)

 

Barcelona (12h)

Limoges (3h)

Madrid (13h30-16h)

Toulouse (6h30)

 

Gare Montparnasse (metro linha 4, 6, 12 e 13)

Bordéus (3h30)

Brest (4h30)

Lisboa (21h)

Madrid (16h)

Nantes (2h15)

Rennes (2h20)

 

Gare St-Lazare (metro linha 3, 8, 7, 9, 12, 13, e 14; RER A e E)

Rouen (1h30)

 

Aqui fica o mapa de TGVs que partem de toda a França.

Para mais informações, http://www.sncf.com/en_EN/flash/.

O TGV pode ser o comboio-bala, mas em termos mais práticos não há nada como viajar de avião. Aí fica mais uma companhia aérea lowcost que serve Paris, a Air Europa.

publicado por Nuno às 16:51

27 de Dezembro de 2010

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Vista Norte - É a paisagem mais típica de Paris, donde sobressai a curva que o Sena faz em direcção ao centro mais histórico da cidade, furando a grande densidade da edificação. Destaque para o museu Quai Branly (segunda foto), que mais parece uma sombra da Torre Eiffel...


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Vista Este - É a imensidão verde (e castanha do Outono) dos Champs de Mars terminando na École Militaire, que domina a paisagem, a par daquele grande 'charuto' preto chamado Montparnasse...

 

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Vista Sul - Além do Sena com as suas pontes cruzando a Île des Cygnes, é quarteirão do Front-de-Seine que salta à vista; as suas horríveis torres são as grandes responsáveis por descaracterizar a cidade de Paris, a par do que acontece no 13º arrondissement.

 

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Vista Oeste - Além do previsível bairro de La Défense lá ao fundo, e o Palais de Chaillot logo a seguir ao Sena, é possível observar entre estes dois, e apenas do segundo andar, uma mancha verde gigante; é o Bois de Boulogne, um dos 2 grandes parques da cidade de Paris.

publicado por Nuno às 00:23

20 de Dezembro de 2010

Era o aniversário da Vânia, e prometi a mim mesmo que íriamos subir nesse dia, e pela primeira vez, a Torre Eiffel, nem que o tempo estivesse como estivesse. O céu estava branco acizentado, mas não chovia... Já era fim de tarde, e o mais provável é que ainda subíssemos de dia e descêssemos de noite... Assim aconteceu!

Apesar de tudo foi porreiro subir em pleno dia da semana, e em pelo mês de Novembro, pois em vez de estarem as habituais milhares de pessoas na fila para subir à torre, estavam só centenas...

Na verdade existem várias filas, dependendo da afluência ao monumento, e espalhadas por cada 'pé' da torre. Um dos 4 pés, tem uma entrada exclusiva para o restaurante que fica no primeiro andar, o Jules Verne, onde um normal menu ascende os 50 euros! Todos os outros pés têm escadas para quem queira subir até ao segundo andar, e elevador que num sistemas de escalas vai até ao topo da torre.  

 

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Pelas fotos percebe-se que nos aventurámos pelas escadas. É uma espécie de sistema de transporte lowcost, já que os 3 euros e meio (pode variar conforme vários factores), é bem diferente dos 11 euros (pode variar também, conforme o número de andares que se sobe) para ir de elevador. Infelizmente (ou felizmente), a Torre Eiffel não é considerado monumento totalmente público, não existindo os habituais descontos para jovens e estudantes...

Basicamente, achámos que para subir até ao topo, só valeria a pena num dia de céu limpo, e sem o frio que se fazia sentir neste dia 24 de Novembro!

Cerca de 360 degraus nos separavam do primeiro andar, e depois quase o mesmo para subir até ao segundo andar! Psicologicamente, o truque é não olhar para os cantos da escada onde está escrito o número do respectivo degrau... Siga...


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Só há uma razão para olhar para baixo enquanto se sobe: apreciar as vistas!

E parar só mesmo para descansar, senão nunca mais se chega ao destino, pois cada momento para ver a paisagem é incrivelmente espectacular...

O complexo padrão das vigas de ferro da autoria do Eiffel, unida por 2,5 milhões de rebites, e que serve apenas para estabilizar a torre durante ventos fortes, impede de melhores vistas, mas a sua impressionante e agradável simetria é digna de apreciação!

Aliás toda a estrutura original tem se mantido intacta, assim como o sistema de elevadores escolhido por Eiffel, dando um aspecto rústico, e de imprevisibilidade (e insegurança!) ao percurso...


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Chegámos então ao primeiro andar. Nem parece que estamos a uma altura de 57 metros. Tudo é tão monumental, que em termos relativos só nos damos conta da altura quando olhamos para baixo e vemos umas formigas a fazerem filas...

Estamos no monumento pago mais visitado do mundo, e curiosamente, quando foi construído por Gustave Eiffel, a Torre Eiffel seria apenas uma estrutura temporária entre o rio Sena e os Champs de Mars para impressionar os visitantes da Exposição Mundial de 1889 e servindo também como símbolo do centenário da Revolução Francesa. Era a construção mais alta do mundo com os seus 324 metros (que 40 anos mais tarde seriam ultrapassados pelos 329 metros do Chrysler Building de Nova Iorque), mas isso não lhe tirava o estatuto temporário...

Foi a sua utilidade prática para suportar uma antena de rádio que a salvou da demolição...


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Durante estes 120 anos, a Torre Eiffel continua a ser odiada por uns, amada por outros. Desde celebridades a assumirem alterar os seus trajectos para não a verem, desde a célebre piada do 'Qual o lugar mais bonito de Paris?', o ódio a este monstro de ferro cinzento-escuro, foi sendo abafado pelo seu potencial turístico (7 milhões de pessoas por ano!)... A torre é vista por toda a região, todas as noites existem espectáculos de luzes nas suas fachadas, diversos eventos têm lugar na base e até mesmo na torre, o preço dos apartamentos altera-se drasticamente segundo o ângulo de visão para a torre (carece de fontes, mas algo me diz que assim é, devido às fotos dos anúncios imobiliários...), e basicamente, é o maior símbolo da cidade e de França!


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Subimos então finalmente ao segundo andar. Eu não tenho vertigens, mas as vistas aqui já começam a ser assustadoras! Principalmente se olharmos para o topo, em que dá a impressão de que a torre está a cair em cima de nós. 

De destacar uma quantidade de bonecos que se encontravam no meio das vigas de ferro, que simbolizam os pintores que dão um aspecto mais bonito à torre através de 60 toneladas de tinta. Com estes bonecos podemos ter uma ideia da aventura que é pintar todas as vigas (se calhar é melhor nem pensar...).

No fim fica a impressão de que era impossível criar uma estrutura com esta complexidade e tamanho há mais de um século atrás. Ou o Eiffel era de facto um génio, ou devíamos criar uma teoria da conspiração relacionada com extraterrestres! A torre é de facto enorme, e nunca oscila mais de 7 centímetros...

A noite chegou e iluminou a torre em tons dourados, por outras palavras, deu-lhe beleza e magia. Resta-nos apreciar a paisagem reconhecível pela iluminação pública e pelas luzes dos escritórios do Montparnasse e dos arranha-céus de la Défense. E depois, descer, sem a ajuda dos santos...


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E pronto, 'qual o lugar mais bonito de Paris' afinal?

- "A Torre Eiffel, pois é o único sítio de Paris em que não a vemos..." (by: milhões de parisienses que não gostam da Torre Eiffel)

publicado por Nuno às 23:25

A Vânia fez anos, e para comemorar planeámos subir pela primeira vez à Torre Eiffel, o seu monumento favorito... e de mais uns biliões de pessoas também! Mas a época era provavelmente a menos turística do ano, o céu sempre muito cinzento, e tínhamos boas probabilidades de conseguir subir à torre sem esperar muito, portanto, há que aproveitar ao máximo este dia...

Fomos direitinhos ao centro do centro de Paris, em pleno bairro 'medieval' de St-Michel. Depois dum belo almoço numa esplanada da estreitíssima e pitoresca Rue de la Huchette, marcado por uma longa conversa com um senhor português muito orgulhoso que trabalhava nas encomendas para o restaurante, arredámos pé em direcção ao Oeste!

 

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Sempre junto ao Sena, pelo Quai des Grands Augustins e pelo Quai de Conti, uns dos cais de Paris com as melhores vistas sobre o cena e sobre a outra margem, donde se destaca a Île de la Cité. Já nesta margem, o destaque o vai para o Museu da Moeda, e para o Institut de France, o edifício-sede da Academia Francesa, onde entre muitos feitos supostamente ilustres, criou-se o dicionário oficial de língua francesa, e ainda hoje, é aqui que ele vai sendo actualizado... Mesmo em frente ao Institut de France, e à sua magnífica cúpula, está a mítica ponte pedonal Passarelle des Arts (ou Pont des Arts), ponte já bem conhecida por nós, que a escolhemos sempre quando é para atravessar o Sena no centro do centro de Paris. É a ponte "dos filmes, dos vídeoclips, dos anúncios a perfumes, das promessas de amor..."

Do outro lado esperava-nos o Louvre...


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Desta vez o passeio fez-se pela Rue do Rivoli, junto ao Louvre pelo lado Norte. Rua dos hóteis chiques, com as suas infinitas arcadas, do lado oposto ao Jardim des Tuileries. Era para lá que queríamos ir, onde uma roda gigante temporária (gigante mas aos calcanhares do London Eye!), nos esperava na Place de la Concorde. O céu não estava grande coisa, e ainda queríamos subir à Torre Eiffel de dia, tivemos de deixar a roda gigante para outro dia! Vamo-nos arrepender...


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A caminhada ainda nem ia a meio, e a nossa teimosia não nos permitia ir de metro, a calma presente nas ruas fazia-nos caminhar mais e mais, como se Paris fosse só nosso naquele dia. Junto ao Sena outra vez, pelo Cours la Reine, já avistávamos a cúpula do Palácio des Invalides, em frente à Torre Eiffel, mas era os tons dourados da mais bela ponte de Paris que saltavam à vista. Sem dúvida que tínhamos de passar por ali!


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Eis a impressionante ponte Alexandre III. O contexo arquitectónico já é de si espectacular, liga a Norte o complexo do Petit e do Grand Palais (penúltima foto em cima), e a Sul a Esplanade des Invalides, um imenso tapete verdejante em frente ao enorme Palácio des Invalides. Alexandre III foi o Czar responsável pela aliança entre a Rússia e a França em 1892, mas foi o seu filho, Nicolau II, que iniciou a construção da ponte 4 anos depois. Um grande feito de engenharia na época, devido ao facto de a ponte ter apenas um arco em aço a 6 metros de altura, que suporta toda a exuberante decoração. Todo o projecto da ponte teve também em conta as panorâmicas em redor, o que dá a esta zona um ar deslumbrante, luxuoso, e monumental... Voltaremos cá para postar mais fotos desta magnífica ponte...

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Fim de Novembro, anoitece cedo, e a Torre Eiffel ainda esperava por nós. Depois de irmos ao Starbucks carregar baterias (metaforicamente e literalmente também, pois a máquina fotográfica não tem descanso), entrámos nos densos quarteirões do 7º arrondissement. Parecia estarmos perdidos, e de facto estávamos, mas uma coisa era certa: todos os caminhos teriam de dar ao monstro de ferro que se sobrepunha nos telhados dos prédios...

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Estamos quase lá...

publicado por Nuno às 17:31

11 de Dezembro de 2010

O Ano Novo está-se a aproximar, e Paris, sendo um dos mais importantes destinos turísticos no dia 31 de Dezembro, começa a estar na cabeça de muita gente que não quer passar o Réveillon em Portugal!

Quem procura voos baratos para a Europa deve-se preocupar em reservar o mais rápido possível.

Quanto a voos baratos para Paris, e porque a maior parte das pessoas pensa logo nas companhias aéreas como a Ryanair ou Easyjet, preenchendo todos os lugares em poucos dias, aconselho por exemplo a companhia francesa Aigle Azur, que está a fazer preços muito em conta, e que serve Porto, Lisboa e Faro.

O Ano Novo em Paris é mítico, todos os anos as imagens da Torre Eiffel com fogo de artifício e a habitual contagem decrescente corre o mundo...

 

 

 

Mas será que é tão bonito como aparenta? Muito discutível, tendo principalmente em conta a quantidade de pessoas que enche as ruas e os Champs de Mars nessa noite, mas em Dezembro veremos, e contribuíremos com a nossa experiência pessoal...

Mas o Ano Novo em Paris não é apenas Torre Eiffel, os Champs Elysées também são merecedores da fama, segundo dizem...

Estão aí então algumas fotos pesquisadas na net para aguçar o entusiasmo... e o apetite... do champanhe! E das uvas passas! (Blagh!)

publicado por Nuno às 03:18

A tímida personagem do mítico filme de Jean-Pierre Jeunet faz de Paris, mas sobretudo de Montmartre um local mais doce...

Nada no filme aborda as particularidades turísticas de Montmartre, mas demonstra um bairro incrivelmente, miticamente, e delicosamente... vulgar.

Destaque para a cena entre Amélie e o seu Nino na longa escadaria em frente à Basílica de Sacré Coeur...

 

publicado por Nuno às 02:13

05 de Dezembro de 2010

Parece que estamos em Paris, mas já não estamos, desde Porte Maillot aos arranha-céus de La Défense, é onde os súburbios mais se confundem com o centro da cidade, tudo é monumental, e a avenida Charles de Gaulle tem a mesma largura que os Champs Elysées, com a particularidade de os passeios largos darem lugar agora a uma placa central com belas estátuas, jardins e vistas impressionantes, Arco do Triunfo dum lado e La Défense do outro, ou não estivesse esta avenida no Axe Historique.

 

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Antes de continuarmos a nossa caminhada (a pé!) até ao La Défense, fizemos um pequeno desvio a Sul para visitarmos um pequeno parque naquela que é a comuna com a riqueza média mais elevada de Paris, Neuilly-sur-Seine. O Parc de la Folie Saint-James podia ser muito bem uma miniatura do Bois de Bolougne que fica mesmo ali perto: tem um pequeno jardim em estilo formal, edifícios majestosos e fontes glamourosas. Mas estava completamente vazio, o frio fazia do parque apenas um bonito quadro a ver das janelas das imponentes moradias que o rodeiam.

 

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E lá voltamos então ao nosso percurso, antes que a chuva nos pergasse uma partida. Só faltava agora atravessar o Sena, através da ponte de Neuilly, suportada a meio por mais uma ilha artificial, a Île de Puteaux (juro que se chama assim!), com um imenso jardim e complexos desportivos. Que grandes vistas se tem da ponte, na qual, aliás, o metro que liga Paris a La Défense (linha 1) faz o favor de vir acima do tabuleiro, fazendo os turistas se colarem aos vidros!


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E chegámos finalmente a La Défense. Já cá tínhamos vindo, mas os arranha-céus, mesmo arranhando céus cinzentos, nunca perdem o encanto...

Uma nova fase neste bairro financeiro prevê novas e mais altas torres, e algumas já estão em construção. Mas ficam então as fotos: vidro e mais vidro, desta vez com pouco azul...

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Nada melhor do que terminar a caminhada indo ao enorme centro comercial de La Défense, o Les Quatre Temps, para comer qualquer coisa.

É então que de seguida decidimos ir ao Toys'u'rus, como criancinhas a pensar em prendas para o Natal que se avizinha; e nos deparámos com belas construções em Lego de monumentos de Paris! Nas fotos: Torre Eiffel, e a Basílica de Sacré Coeur... Espectáculo...

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publicado por Nuno às 15:44

Num certo domingo de Outono e muito frio, decidimos ir até ao Parque de la Villette no 19º arrondissement, sobretudo com o propósito de haver uma mega-exposição na Cité des Sciences et de l'Industrie, que é um grande edifício dentro do parque, e onde fica aquele que é o maior museu de ciência da Europa!

O tempo (nos dois sentidos) não nos deixou visitar o parque, que segundo dizem é fantástico, quer na dimensão quer nas infra-estruturas, e tivemos mesmo de nos ficar pelo museu.

 

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O gigantesco edifício estava a abarrotar de pessoas, sobretudo crianças, que vinham ver as exposições mais dedicadas à pequenada.

A ciência estava representada por sectores que iam desde a exploração espacial até aos grãos de areia, passando por temas como a tecnologia de ponta ou o uso do 'lixo' para novas invenções... Em todos os sectores havia qualquer coisas para as pessoas fazerem, nem que fosse simular voos em asa-delta, ou ver o planetário, resultando muitas vezes em filas intermináveis de gente que se iam distraindo com desfiles de animais gigantes ou músicos sem escrúpulos...

 

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Impossível ver tudo. A chuva começava a ameaçar, e apenas dos enormes vidros conseguíamos ver um dos símbolos do parque, la Géode, uma bola gigante espelhada, com uma sala de cinema lá dentro, e que projecta filmes na sua superfície esférica (omnimax)...

Mas pelos vistos, la Géode é apenas uma das inúmeras atracções permanentes do Parque de la Villette.

Obrigatório voltar cá!


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publicado por Nuno às 00:33

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