15 de Janeiro de 2011

Com um quarto de 10 metros quadrados, e com as nossas poupanças reservadas para as prendas, tivemos de nos desenrascar, e improvisar...


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publicado por Nuno às 20:10

O Bois de Vincennes pertence e não pertence à cidade de Paris. Muitos mapas dizem que pertence, outros dizem que não. A vontade de incluir gigantes zonas verdes (só o Bois de Vincennes tem 9.947 km²) dentro dos limites da cidade é discutível, mas não foi isso que nos levou a visitar um dos dois parques verdes principais da região (o outro é o Bois de Boulogne). Foi provavelmente o cansaço de uma cidade grande e densa, a que não estávamos habituados, e para aproveitar enfim aquele céu azul...

Por enquanto Vincennes é uma vila periférica a norte do parque, mas com grandes semelhanças com o centro de Paris. Sair na última paragem da linha 1 do metro, 'Vincennes', é uma excelente ideia de forma a conseguir visitar o histórico Château junto ao parque sem ter de caminhar muito.

Do pouco que vimos da vila, fica o destaque para uma espectacular placa central no meio da principal rua de Vincennes. Ficam as imagens... Um jardim lúdico elevado, isolando-o da circulação automóvel?

 

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E é então que chegámos à mais honrosa entrada para o parque: o Château de Vincennes.

Antes do palácio de Versalhes ser construído era aqui que os reis viviam. A monumentalidade arquitectónica demonstra isso mesmo...

Hoje este Château fica sobretudo conhecido pela morte de Henrique V de Inglaterra, que aqui adoeceu e faleceu, tendo o seu corpo sido fervido na cozinha do palácio para poder ser levado num navio para o seu país.

Mais tarde Napoleão transformou o inútil Château numa base militar. Ficam então as imagens do complexo, donde se destaca o mais alto torreão da Europa e a belíssima capela, que é uma cópia da Sainte-Chapelle de Paris, pela mesma arquitectura, pelo mesmo nome, e por ter albergado também a suposta coroa de espinhos de Jesus Cristo.


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Saindo do Château de Vincennes e olhando para Sul, não se percebe bem o que é o parque, tal é a dimensão e a largura da floresta que domina toda a paisagem. Mas bem, por algum lado teríamos de entrar, e o primeiro instinto é procurar placas ou indicações. Vimos então umas grandes letras dizendo 'Parc Floral de Paris'... Lá fomos, e encontrámos o local ideal para almoçar...

Existem aqui inúmeras espécies de plantas, devidamente preservadas. O lugar é tão idílico, que existe um pequeno palco onde fazem concertos de música, sobretudo de Jazz bem no centro do parque!

Depois de um breve passeio dirigimo-nos à recepção deste parque floral para pegar um mapa, e só aí pudémos ter noção das dimensões reais do Bois de Vincennes... Seria impossível 'visitá-lo' num dia!


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Momento mainstream do dia: aproveitar as letras de 'Parc Floral de Paris', focar a máquina fotográfica em 'Paris' e gravar uma imagem para mais tarde recordar... Ficam apenas duas fotos das inúmeras que tirámos...

Três meses depois, ainda nos sentimos meros turistas...


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Existem dois grandes parques da cidade em Paris, o Bois de Boulogne e o Bois de Vincennes. Ao contrário do que se possa pensar, não são apenas parques de lazer projectados pelo ser humano, ou algo que se pareça... São autênicos 'bosques' ('bois'), que se mantiveram intactos desde sempre! Mesmo com o crescimento urbano de Paris que durante séculos não tem parado, estas duas gigantes zonas verdes, reservadas inicialmente para a caça real, foram mais tarde doadas por Napoleão à cidade, não sem antes terem sido devidamente 'arranjadas' por Haussmann. Mesmo com este 'arranjo' grandes áreas do Bois de Vincennes dão a impressão de que estamos no meio de florestas completamente isoladas da cidade. Esta impressão tivemos nós enquanto caminhávamos por uma estrada que passa no limite Norte do parque!


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Já fartos de caminhar e de tanto isolamento verdejante que nos desorientava, decidimos apanhar um autocarro que por lá passava, e ir até ao ponto em que o parque toca a cidade de Paris... Aqui, a noção de parque começa a fazer mais sentido: um lago todo arranjadinho com patinhos e barquinhos para alugar, passeios arranjados, bancos, e um conjunto de artificialidades que culminam na parte em que o parque cobre a Boulevard Périphérique, isso mesmo, a auto-estrada que circunda a cidade!

Estava na altura de regressar então à cidade de Paris. Porte Dorée era a nossa entrada, conhecida pela Cité Nationale de l'Histoire de l'Immigation, pela fonte dourada de Atenas (ver últimas fotos), e pela feira popular de Foire du Trône, que fica já dentro do parque...

 

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Acabou-se o 'sossego do campo', que as dezenas de jardins de Paris não conseguem dar...

publicado por Nuno às 16:16

Estudantes do Institut Français d'Urbanisme

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