30 de Setembro de 2011

Continuando a grande caminhada que nos levou da Gare de Lyon ao Jardin des Plantes, chega a altura de apresentar uma das maiores pérolas arquitectónicas de Paris, o edifício do Instituto do Mundo Árabe. É um edifício localizado junto ao Sena, na margem Sul oposta à Île St-Louis, mas a sua fachada espectacular não está de frente para o rio. É uma pena, mas a verdade é que o facto da fachada Sul levar com a luz do sol o dia todo, levou a que o arquitecto Jean Nouvel, inspirando-se nas moucharabiehs dos países árabes, instalasse nela 1600 placas de metal fotossensíveis, que regulam a quantidade de luz que entra no edifício, num sistema semelhante a um obturador das máquinas fotográficas. O resultado é o que se vê nas fotos...

 

 

Na verdade todo o edifício é uma interpretação moderna da arquitectura árabe, ou não fosse a função do instituto reforçar os laços culturais entre o Ocidente e o Islão. Aqui encontram-se uma biblioteca, uma livraria e um museu, mas o que atrai mais turistas é o terraço e o seu restaurante, com vistas magníficas sobre o Sena atravessando o centro mais antigo da cidade. O acesso ao terraço é completamente gratuito, só tivemos mesmo de passar por um controlo de segurança; a viagem de elevador também é bastante interessante, e fica-se com uma melhor noção da utilidade das placas metálicas...


publicado por Nuno às 19:10

Como estudantes de Planeamento Urbano, a visita ao Pavillon de l'Arsenal, teve tanto de entusiasmante como de desolador... Trata-se do único espaço no centro de Paris inteiramente dedicado à aquitectura e urbanismo, mas o edifício é no entanto demasiado grande para aquilo que apresenta, uma pena. Aliás, o facto de termos demorado tanto tempo a visitar esta espécie de museu, foi porque na faculdade em que estamos a estudar, nunca ouvimos falar dele... Na verdade, tirando a pequena biblioteca, tudo o resto são exposições temporárias sobre projectos urbanos, e sobre a evolução arquitectónica da cidade. Para nós, isto já é um verdadeiro mimo. A quantidade de projectos megalómanos e futuristas que irão assolar a cidade nos próximos temos, fazem-nos duvidar do carácter conservador dos parisienses que tanto se opuseram à construção da Torre Eiffel ou à Torre Montparnasse. Que dirão eles da pirâmide de vidro de 180 metros prevista na revitalização da zona de Porte de Versailes?!

 

 

Paris é sim a cidade que nunca estagna, pelo menos a nível arquitectónico. Sarkozy tem um plano de aumentar os limites da cidade, de forma a acabar com o carácter degradante dos subúrbios. No Pavillon de l'Arsenal pudemos conhecer algumas dessas operações que em nada respeitam a típica arquitectura do centro de Paris. Por outro lado, gigantes maquetes dão-nos a conhecer também os antigos planos de Haussmann, e como eles eram futuristas! O Pavillon de l'Arsenal fica bem perto da Île St-Louis, uma das mais belas e características zonas da cidade - olhando através do Sena podemos reparar que Paris será sempre a cidade onde o moderno fervilha por atenção, mas que nunca chegará aos calcanhares dos bairros antigos, incrivelmente bem conservados, e de 'narizes bem empinados'...

 

publicado por Nuno às 18:30

22 de Setembro de 2011

aqui tínhamos falado da Praça da bastilha e obviamente do Port de l'Arsenal, adjacente a ela. Neste dia decidimos fazer um percurso que passa por todo este pequeno porto, até chegarmos à margem do Sena. Este porto, também chamado de Port de Plaisance, localiza-se no fim do canal St-martin, canal este que atravessa toda o lado Norte de Paris. Antigo cais de barcaças, esta zona tornou-se em 1983 um encantador local, não só pela nova marina de Paris, abrigando iates e veleiros, mas também pelo jardim Paris-Arsenal, um sossegado e fresco parque onde muitos parisienses passeiam e ocupam o relvado com mantas e merendas, acreditando que sentem uma brisa marítima.

 

 

 

 

 

Depois dum belo passeio pelos parques, caminhos, e as pontes da marina, eis que chegámos ao fim do canal, num estranho sistema de comportas que gere a quantidade água que passa para o rio Sena. É possível passar a pé por baixo da ponte onde ficam as comportas, mas esta escura zona pode não ser uma agradável surpresa. Quem viu a sequela do filme "9 Semanas e Meia", depressa se familiariza com os cantos escondidos...

 

 

 

 

 

E eis que chegámos ao Sena, a uma das zonas mais largas do rio... Os grandes barcos turísticos passam diantes de nós, as pontes sucedem-se no horizonte, e à direita, a Oeste, está a Île St-Louis, mais iluminada do que nunca. Aliás, neste dia em particular, o sol estava tão tórrido, que foi possível ver um quadro a que não estávamos muito habituados: pessoas a 'fazerem praia', isso mesmo, de fato de banho e toalha nas margens do rio...

- "Saudades do mar, saudades de Portugal..."

 

 

 

  

publicado por Nuno às 14:07

21 de Setembro de 2011
Como prometido, aqui fica um artigo com algumas dicas de onde comer barato (abaixo de 15 euros preferencialmente), e bem (nada de cadeias de fast-food americanas!). Ora, numa cidade tão gigantesca, considerada para muitos a capital mundial da gastronomia (para mim continua a ser o Porto!), e onde existem restaurantes a cada esquina, é complicado apontar uma lista rigorosa, portanto ficam apenas sugestões, para quem viajar para Paris, e procure uma estadia lowcost com qualidade.
Para quem é jovem e estudante como nós, meta-se num voo da Easyjet, chegue ao aeroporto Charles de Gaulle, apanhe a RER B, e vá directamente até à Cité Universitaire, onde por cerca de 3 euros, tem direito a um almoço/jantar na cantina, com pratos típicos de chorar por mais, assim como entrada e sobremesa, não se vão arrepender...
Nos outros casos, e falando da nossa experiência, apercebemo-nos que os melhores e mais baratos restaurantes junto a importantes zonas de Paris localizam-se em Saint-Michel e na encosta de Montmartre (as pizzarias sobretudo), onde ficámos bem satisfeitos. Ao almoço os preços são bem mais baixos, devido aos menus económicos que incluem entrada, prato, sobremesa, e nalguns casos bebida. Para enriquecer estas sugestões, pesquisei pela internet e fica então um resumo de várias opiniões.
 
 
 
Le Pré-Grill
Lá está, um restaurante localizado em Saint-Michel, bairro mítico e histórico na margem sul do Sena oposta à Île-de-la-Cité. Por cerca de 13 euros existem os tais menus bem variados, sem direito a bebida.
17, rue Saint Séverin
Metro Saint-Michel
 
Bistro Romain
Uma cadeia de restaurantes, em que existem menus de almoço a 12 euros durante a semana.
Endereços aqui
 
Hippopotamus
Mais uma cadeia de restaurantes, e com uma presença bem marcante pela cidade, até mesmo junto aos principais monumentos. Segundo dizem, o mais barato fica na praça da Bastilha, onde existem menus abaixo dos 14 euros.
Endereços aqui
 
 
 
Tables des Gourmets
O Planeta Europa faz referência a este restaurante de comida típica francesa e com bom ambiente, bem próximo do Marais. Aqui um menu custa 18 euros (sem bebida) e há pratos a 15 euros, mas para o restaurante que é, está bem económico.

14 rue des Lombards

Metro Châtelet 

 

Creperie Beaubourg

Apesar de ser uma creperia, bem conhecida por sinal, tem saladas com preços à volta dos 5 euros, e fica bem junto ao Centre Georges Pompidou.

2, rue Brisemiche

Metro Rambuteau ou Châtelet

 
Pomme de Pain
Disse que não ia sugerir aqui cadeias de restaurantes fast-food, mas sendo a Pomme de Pain uma cadeia com pratos francesas (baguettes também obviamente), a preços muito acessíveis, e com estabelecimentos bem espalhados pela cidade, fica aqui a proposta...
Endereços aqui
 
 
Les Pates Vivantes
Uma sugestão do grande blog Conexão Paris, que aponta este restaurante chinês, com massa fresca feita em frente ao cliente. Há bons pratos que não chegam aos 10 euros.
46, rue du Faubourg Montmartre
Metro Le Peletier

 

Cojean

Uma cadeia de restaurantes de excelente apresentação, também sugeridos pelo Conexão Paris. Pratos de vários tipos e feitios. Quem os frequenta diz que a conta não ultrapassa os 15 euros. Fecha às 18h. Hei-de lá ir...

Endereços aqui

 

Lina's

O Conexão Paris faz referência a esta cadeia de 'sandwisheiras', pois os preços são semelhantes ao Mcdonald's, mas as sandes de elevada qualidade.

Endereços aqui

 

 

 

Todos os restaurantes da Rue de la Huchette

Já o disse e volto a repetir, comer em Paris bem e barato (menus a rondar os 9 euros) e nas tradicionais esplanadas é em Saint-Michel nesta estreitíssima rua (primeiras imagens do post), que ainda mantêm os preços baixos devido ao carácter estudantil do bairro (Universidade de Sorbonne ali pertinho...).

Metro Saint-Michel

 

Piqueniques nos belos parques de Paris

Acreditem em mim, são os melhores almoços que se podem ter. Comprar as cenas no Franprix é o melhor e mais económico... 

 

(fotos retiradas da web)

publicado por Nuno às 18:56

15 de Setembro de 2011

Que Paris é uma cidade turística ninguém tem dúvidas, para muitos, é até demasiado turística, qual cidade roubada aos parisienses, que são hoje naturais de países tão diversos, que aqui enriquecem a história da cidade... Mas tudo isto para introduzir um fantástico lugar dentro dos limites da cidade que incrivelmente continua entregue aos parisienses. Longe de mim estragar isso, pois este blog nunca terá a força suficiente para lotar este caminho idílico de 4,5 km, que continua a ser caracterizado em poucos guias turísticos como um 'agradável refúgio'...

A ideia de transformar um tabuleiro de caminhos-de-ferro dum antigo viaduto em caminho pedonal de excelência tem sido bastante divulgado actualmente devido ao recente High Line de Nova Iorque. O High Line não é assim uma ideia tão inovadora, e os seus criadores já se referiram muitas vezes à Promenade Plantée de Paris como a grande inspiração. Aí está ela...

 

Nível inferior:

  

  

 

Este antigo viaduto foi construído em 1859 para ligar a linha de comboio que partia de Faubourg St-Antoine (perto da Praça da Bastilha) aos subúrbios, atravessando o Bois de Vincennes. Com a construção da linha A da RER, que passa pela Gare de Lyon (ali pertinho), o viaduto em pedra rosada foi abandonado, mas em finais do século passado uma subtil restauração tornou o tabuleiro superior no 'primeiro parque verde elevado do mundo', mas já lá vamos... Quanto ao nível inferior, os arcos passaram a abrigar lojas dedicadas ao artesanato e estúdios de artes plásticas, e rapidamente os melhores artesãos da cidade aqui se foram instalando: este local passou a ser chamado de Viaduc des Arts, e toda a zona urbana afecta se revitalizou...

 

 

    

Nível superior:

 

  

  

 

Ao longo do viaduto, que atravessa quase o 12º arrondissement todo, existem várias escadas e elevadores que permitem o acesso ao parque, sem que este se torne demasiado acessível e se mantenha um 'refúgio verde'. Aliás, apesar da extensão de quase 5 km, o caminho está na sua maior parte coberto por vegetação muito bem cuidada, como se pode ver nas fotos. Nas zonas em que não existem bancos, o caminho chega a ter apenas largura para duas pessoas, e chega até a ter pequenos lagos! A vantagem de ter um parque elevado a quase 10 metros de altura, prende-se com o silêncio, mas também com as vistas que se tem em todo o percurso, onde é possível admirar os edifícios e os tão característicos telhados parisienses... Em certas partes, e porque o viaduto foi construído num dos lados da Avenida Daumesnil, e não no meio como acontece com as linhas de metro elevadas, existem edifícios totalmente colados ao parque, e em algumas porções do percurso, chegámos a ter de passar através dos prédios!

 

     

 

Além do High Line em NY, outras cidades como Chicago e Valencia estão a testar soluções semelhantes. Uma excelente ideia...

publicado por Nuno às 16:24

11 de Setembro de 2011

(11/9)

 

  

  

 

  

publicado por Nuno às 16:15

06 de Setembro de 2011

Quem parte do Jardin du Luxembourg para sudeste encontra um importante complexo arquitectónico chamado Val-de-Grâce. Mas para lá chegar, pela Boulevard Saint-Michel, passa por um comprido edifício antigo que acaba por servir de limite ao parque. Esse edifício constitui a École Nationale Supérieure des Mines, uma escola de engenharia fundada por Luís XIV, que formava os 'boys' para os cargos de prestígio da função pública francesa. Hoje vale a visita pela Colecção Nacional de Minérios que aqui se encontra...

 

 

 

 

Continuando para Este chegámos então a Val-de-Grâce, que apesar de ter o pátio de entrada relativamente escondido entre os prédios, ocupa um grande terreno, sobretudo devido ao Museu du Service de Santé des Armées e ao Hospital Militar. Mas é a igreja, e a sua fantástica cúpula que domina na rua Saint-Jacques. É para alguns a igreja mais bela da cidade, o que não pude confirmar, já que a mesma estava fechada, mesmo assim a cúpula de 41 metros de altura e 19 de diâmetro é realmente fantástica! Foi a mulher de Luís XIII, Ana de Áustria, que a mandou erigir como agradecimento do nascimento do seu filho, o futuro Luís XIV. Em 1645 começa então a construção do enorme complexo que apesar de funções semelhantes, não chega porém à grandeza de Invalides. Hoje estão aqui os túmulos de quase 30 membros da família real francesa.

 

  

 

  

 

A abadia possui então o museu fundado na 1ª Guerra Mundial dedicado à medicina militar. Aqui encontram-se peças como próteses, instrumentos cirúrgicos, comboios sanitários militares em miniatura, etc.. A visita ao complexo é sem dúvida obrigatória, mais não seja pela arquitectura que mistura barroco com neoclássico, sempre com a noção de monumentalidade, típica nos bairros mais ricos e históricos da cidade. Apesar deste hospital militar não estar completamente aberto ao público, é possível ter uma noção de todo o local na Boulevard de Port-Royal que possui também alguns edifícios dignos de visita, como o claustro de Port-Royal e a moderna Maison de Solenn.

 

  

 

 

publicado por Nuno às 18:21

aqui tinha falado da importância deste grande parque para os parisienses, mas numa perspectiva fria e 'outonal'... Como é de esperar, mal vem o calor, e a vegetação se torna colorida, este parque torna-se num dos locais mais animados da cidade. Campeonatos de xadrez, corrida de barquinhos à vela no lago, muitos trabalhadores 'do bronze', e muita, muita gente... Com as viagens lowcost, o mundo ficou bem mais próximo, as pessoas entram num avião da Easyjet, viajam para Paris, aproveitam o fantástico ambiente do Jardin du Luxembourg, comem numa das belas esplanadas de St-Germain-des-Prés ali tão perto, e regressam ao seu país com a alma cheia. O resultado é o que se vê nas fotos a seguir: a multidão a fundir-se na natureza formal...

 

 

 

  

  

 

Momento de publicidade à parte, este jardim, não ficando tão próximo de importantes monumentos vai-se mantendo longe dos centros turísticos, recolhendo estudantes e trabalhadores em tempo de descanso, que aqui procuram o melhor local para estudar, repousar ou lanchar. As crianças têm parques próprios, existem campos desportivos, e muitas actividades, sobretudo por esta altura da Primavera. Quem diria que este parque de 25 ha foi no entanto só aberto ao público no século XIX, quando o seu dono, futuro rei Luís XVIII, deixou que as pessoas pagassem uma taxa para entrar e desfrutassem do pomar. Hoje o palácio é a sede do Senado francês, mas todo este lugar foi criado no século XVII com o propósito de abrigar Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, que queria um palácio bem resguardado ao estilo da sua terra natal, Florença. Hoje o seu nome apelida a grande fonte do lado Este do edifício.

 

 

 

 

 

 

publicado por Nuno às 15:24

01 de Setembro de 2011

O Jardin du Luxembourg foi durante os tempos garantindo uma histórica presença de importantes edifícios nos seus arredores, tornando parte das ruas bem exclusivas. Uma delas é a Rue d'Assas onde fica o Museu Zadkine. Nela, na esquina com a Rue de Vaugirard que vai ter ao parque, existe um importante complexo formado pelo Instituto Católico de Paris e a Igreja St-Joseph-des-Carmes.

Esta pequena igreja com um pátio virado para a rua, mas fechado, guarda um passado horrível, pois foi aqui que 100 sacerdotes foram executados nos Massacres de Setembro da Revolução Francesa.

 

  

  

 

 

Quanto ao Instituto, esta escola conceituada apresenta belas fachadas em laranja, mas o interior ainda é melhor. 23 000 alunos têm aqui condições dignas de um castelo de Hogwarts ou algo assim. Existe aqui também um museu dedicado à Terra Santa, com objectos da vida quotidiana da Palestina. Faça de conta que é aluno ou professor e entre sem problemas...

As ruas da zona apresentam Paris no seu lado mais grandioso e rico, viver aqui só mesmo para quem pode...

 

 

  

 

publicado por Nuno às 18:31

Paris é uma cidade tão arquitecturalmente homogénea que muitas vezes me pergunto quantas pequenas habitações, quantos pequenos casarios e recantos foram sacrificados para que o sonho de Haussmann se concretizasse, ou para que hoje os prédios típicos dominem a paisagem. Em certos bairros muitos destes recantos sobrevivem, noutros como o Norte de Montparnasse, é preciso razões muito fortes para os conservar. De qualquer das formas, é possível encontrar pequenos e pitorescos lugares entre os grandes prédios, muitos dos quais só acessíveis por estreitos caminhos. É o caso do Museu Zadkine, com um pequeno cartaz numa pacata rua perto do Jardin du Luxembourg a convidar à visita.

 

  

 

O bielorusso Ossip Zadkine aqui viveu no século passado, e hoje quer a casinha quer o jardim abrigam as suas obras que evoluíram do cubismo ao expressionismo. Foi aqui que ele concebeu as obras requisitadas para a Holanda onde acabou recebendo notoriedade, sobretudo com a enorme escultura 'Cidade Destruída' dedicada à 2ª Guerra Mundial, durante a qual esteve exilado...

A sua campa localiza-se no cemitério de... Montparnasse.

 

 

  

publicado por Nuno às 14:22

Estudantes do Institut Français d'Urbanisme

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