30 de Novembro de 2011

Quando alguém está em Paris, com um passe mensal com o qual se pode percorrer toda a cidade em qualquer transporte público, e com tempo livre para isso, nada melhor que entrar numa qualquer paragem e sair numa outra em lugar desconhecido. Ora numa cidade em que cada quarteirão tem um monumento, perdermo-nos nela é a melhor forma de sentir a beleza arquitectónica de Paris. Apesar dos voos lowcost que trazem cada vez mais turistas a Paris (pela Easyjet por exemplo), há recantos fantásticos pelo centro que continuam incrivelmente intactos.

Pelo menos 2 vezes por mês, fazemos essa experiência, mas normalmente não tirámos fotos. Desta vez foi diferente... 

 

 

Depois de visitarmos a Université Paris VI, entre o Jardin des Plantes e o Institut du Monde Arabe, começámos a caminhar sem destino, até que vimos um belo parque junto a uma encosta coberta de arvoredo. Chama-se Square Paul Langevin, e foi o local perfeito para lanchar...

É então que nos metemos no primeiro autocarro que passou junto ao parque, e sem estarmos muito atentos ao percurso, acabámos por sair uns 20 minutos depois, numa rua estreita. Olhámos em volta e vimos um magnífico edifício japonês, com um belo jardim... Estávamos não muito longe dos Invalides, e este edifício numa tal de rua de Babylone, é um cinema, chama-se Le Pagode, e foi construído no ínicio do século passado. A sua história teve altos e baixos, mas hoje é para os parisienses um local bem icónico, como vim a aperceber-me depois pela internet...

 

 

Há coisas que simplesmente não estão nos guias turísticos...

publicado por Nuno às 17:02

21 de Novembro de 2011

Tal como prometido, aqui fica um post relacionado com o edifício mais carismático do Quartier Latin, o Museu Nacional da Idade Média. Também é conhecido por Museu de Cluny, seguindo o nome do abade que comprou estes terrenos e mandou construir esta espectacular mansão, concluída em 1500. Na verdade, no local já existia um conjunto de ruínas galo-romanas, que podem ser vistas da Boulevard Saint-Michel. Aqui, com acesso à estação de metro Cluny La Sorbonne, existe um jardim público que rodeia parte do museu, e o qual tem uma visão priveligiada das antigas termas.

 

 

Quanto à mansão, ela retrata na mais pura forma, um típico edifício medieval como se pode ver nas fotos anteriores. Hoje, portanto, não passa de um museu que combina estas duas épocas históricas... Há quem diga que aqui se encontra a melhor colecção mundial de arte medieval. Não deu para confirmar, mas o que é certo é que o museu arrebenta pelas costuras, e até podemos ver peças de arte nas antigas galerias romanas onde existiam banhos frios do século I e II. Uma dessas galerias é hoje chamada de Galeria dos Reis, com 21 cabeças de pedra dos reis de Judá, encontradas nas traseiras da Ópera.


 

Mas a colecção é realmente enorme, já que vem sendo feita desde Alexander du Sommerard que comprou a mansão em 1833. Passados 9 anos, o Estado francês compra todo o complexo assim como os objectos, e inaugura um museu. Hoje a colecção está dividida em vários sectores: Antiguidade e Início da Idade Média; Mundo Românico; Tapeçarias, Tecidos e Bordados; Escultura Gótica; Pinturas, Miniaturas e Vitrais; Marfim e Ourivesaria. Uma das mais impressionantes secções é o das tapeçarias, com pinturas demasiado pormenorizadas para serem calcadas! Algumas das peças vêm do Médio Oriente e do Egipto. Tudo o resto... ...só visitando mesmo.


publicado por Nuno às 16:27

E porque as igrejas são autênticos monumentos em Paris, não dá para deixar de falar delas, mesmo num local tão festivo que vive à sombra da catedral de Notre Dame, que se eleva no outro lado do Sena. 

 

St-Julien-le-Pauvre

É uma das mais antigas igrejas da cidade. O ínicio da sua construção data de 1165. Apesar de muito pequena, realizaram-se aqui as reuniões oficiais da Sorbonne, até ao protesto estudantil de 1524, que deixou o edifício no estado lastimável que está hoje. Após a Revolução chegou a ser usada como armazém de ferragens. Na verdade achámos bem mais interessante o simpático jardim que rodeia a igreja, com boas vistas para a Île de la Cité e alguns bocados de ruínas, que suponho, sejam da antiga igreja.

 

 

St-Séverin

Esta igreja quase passa despercebida, na medida em que está completamente entalada pela densa edificação do Quartier Latin. Dizem que é o espoente máximo do chamada gótico flamejante. Demorou 3 séculos a ser construída, e o seu nome deve-se a um eremita que conseguiu convencer um neto do rei Clóvis a converter-se no Cristianismo. No interior destaca-se a galeria dupla com uns belos e abstractos vitrais. De reparar também nas colunas que estão completamente torcidas, inspiração do Manuelino português?


publicado por Nuno às 15:38

16 de Novembro de 2011

Quartier Latin é dos bairros mais conhecidos da cidade, não só pelo seu carácter estudantil e festivo, mas também pela sua centralidade - atravessa-se o Sena e está-se em plena Île de la Cité. Tal como alguns bairros da cidade, o traçado urbano resistiu às remodelações de Haussmann, e o Quartier Latin mantém assim ruas com 8 séculos, estreitas e sinuosas. Idem aspas para a grande parte dos edifícios. É um pedaço de vila medieval, com um comércio vivo e exótico. Nas fotos em baixo, destaque para a rua Galande, conhecida pelas suas antigas tabernas...

 

 

 

O nome deve-se à influência da Sorbonne, ali ao lado, nomeadamente à língua que os estudantes falavam, o latim. Na verdade, essa influência académica e intelectual acabou por tornar o bairro num centro de vida boémia mas também de agitação política. Um dos principais símbolos do Quartier Latin é precisamente uma livraria, a Shakespeare & Co que está virada para o Sena, onde os livros ainda se amontoam em cada canto, num caos propositado... Outro símbolo é a estreita Rue de La Huchette, conhecida pelos seus restaurantes baratos e animados. Passar aqui sem parar é quase impossível, tanto mais pela grande quantidade de pessoas que por aqui anda...

 

 

Todo o quarteirão limitado pelo Sena a Norte, pela enorme Boulevard St-Germain a Sul, e pelas históricas Boulevard St-Michel e Rue St-Jacques (via romana de entrada na cidade), é assim, edifícios bem juntos, e ruas vivas onde dificilmente passam carros. Um dos pontos altos desse caos arquitectónico, é o prédio do nº 22 da rua St-Séverin, o edifício mais estreito de Paris (as fotos falam por si)! Perdermo-nos aqui pode ser agradável, mas mais agradável será perdermo-nos entre as 'montras' e esplanadas dos restaurantes gregos que aqui marcam forte presença. É por isso que esta zona, em torno da igreja de St-Séverin, é chamada de 'Pequena Atenas'.


 

Saindo do labirinto a Oeste, chegámos a um dos mais movimentados cruzamentos da cidade, a praça St-Michel. Aqui a boulevard com o mesmo nome cruza o Sena para encontrar a Île de la Cité e as suas fantásticas fachadas que se reflectem no rio. As saídas para a estação de metro e RER de St-Michel lutam por espaço com as esplanadas, e assim turistas e parisienses empurram-se sem se aleijar, os primeiros tirando fotos à catedral de Notre Dame, os outros a quererem apenas voltar a casa. Curiosamente sempre houve agitação por estes lados. St-Michel e a sua espectacular fonte de Davioud representando o arcanjo S. Miguel, assistiram em 1871 à formação da comuna de Paris, e em Maio de 1968 à famosa revolta estudantil. Um marco portanto...

 

publicado por Nuno às 20:59

14 de Novembro de 2011

...ou mercados de pechinchas, que fica mais bonito, são locais que em nada metem em causa o glamour da cidade. Aqui podem-se encontrar objectos que dificilmente serão vistos em outro lugar do mundo, e o ambiente é simplesmente digno de visita. Negociar é o lema. E com as viagens baratas da Easyjet por exemplo, fazer um voo a Paris, vir a um destes mercados comer e comprar umas roupas, pode sair bem em conta. Quando voltar já se pode armar com a frase tão pirosa: - Fui fazer comprar a Paris!

Nos últimos posts tenho falado por alto de mercados e feiras pelos quais fomos passando, mas a curiosidade naquilo que vendiam era tanta que nos esquecíamos de tirar umas fotos, poucas que fossem... Fica então aí uma lista das 'feiras da ladra' mais essenciais da cidade, com a ajuda do guia da American Express sobre Paris...

 

Marché d'Aligre (a mais barata e animada)

Metro Ledru-Rollin - 12º arrondissent

 

Rue de Lévis (tem doces e charcutaria, mas parte da rua vende tecidos)

Metro Villiers - 17º arrondissement

 

Rue Montorgueil (mercado alimentar, mas parte da rua vende cerâmica marroquina)

Metro Les Halles - 1º e 2º arrondissement

 

 

Rue Mouffetard (mercado alimentar, mas vende objectos africanos na rua Daubenton)

Metro Place Monge - 5º arrondissement

 

 

 

Marché de la Porte de Vanves (conhecido pelo mobiliário e bibelots)

Metro Porte-de-Vanves - 14º arrondissement

 

Marché aux Puces de Montreuil (muita variedade, mas é forte em peças de roupa)

Metro Porte-de-Montreuil - 20º arrondissement

 

 

Marché aux Puces de St-Ouen (já no limite da cidade, é a maior, mais completa e mais popular)

Metro Porte-de-Clignancoourt - 18º arrondissement

 

(fotos retiradas da web)

publicado por Nuno às 21:18

09 de Novembro de 2011

É certo que o Panteão já conhecíamos bem, mas toda a zona que se estende de lá até ao Sena, ou seja, o chamado Quartier Latin (ou a metade Oeste do 5º arrondissement) é digna de visita intensiva! Neste post só irei falar do Sul, conhecido pela presença da mais importante universidade de Paris, a Sorbonne, e outras escolas importantes... Partindo da enorme Place du Panthéon, depois da visita à belíssiga igreja de St-Étienne-du-Mont, entrámos pelos quarteirões universitários, onde a Biblioteca Sainte-Barbe se destaca claramente com a sua fachada rosada do século XIV. A curiosidade levou-me a entrar para apreciar a bem conseguida remodelação recente, nomeadamente a nível da praça central.


 

 

No quarteirão a Oeste fica então a Sorbonne, sede da Universidade de Paris que tem a entrada principal voltada para a Rue des Écoles. Foi fundada em 1253 pelo confessor de Luís IX, para que estudantes mais pobres pudessem aprender teologia. Com o tempo, o importante centro dos debates teológicos passou a ser uma universidade propriamente dita. Com a revolução francesa, a escola foi fechada aos estudantes que se opunham às ideias liberais, mas Napoleão, numa reorganização do sistema de ensino, lá a reabre em 1806 como sede universitária. Actualmente Paris possui 13 universidade autónomas, resultado das acções políticas pós-Maio de 68 - a Université Paris VIII, de Saint-Denis, ainda hoje possui a imagem revolucionária desses tempos -, mas só da Sorbonne fazem parte 4 delas!

 

 

Um dos edifícios mais conhecidos da Sorbonne é a sua capela, o único edifício que se manteve com a renovação e ampliação de todo o complexo, que passou a ser 3 vezes maior que o colégio original. A capela é dedicada ao cardeal Richelieu, precisamente quem ergueu a Sorbonne original. O seu túmulo em mármore pode ser visto a quem tiver a sorte de apanhar a capela aberta ao público. Em frente à entrada, está um pátio com belas esplanadas que faz a ligação da universidade com a importante Boulevard Saint Michel...

 

 

Descendo esta boulevard, eis que surge o edifício mais impressionante do Quartier Latin, o Museu Nacional da Idade Média, ou Museu de Cluny. Construído em 1500, recria na perfeição uma enorme mansão medieval. A visita ficará para outra altura, pois será preciso uma tarde inteira para conhecer a sua enorme colecção de objectos da Idade Média e da época galo-romana. Um dos jardins adjacentes, voltado para a Rue des Écoles, possui uma pouco cuidada escultura de Rómulo e Remo, os dois gémeos criados e amamentados por uma loba. Rómulo, terá sido, segundo a lenda, o fundador da cidade de Roma, mas isso é outra história... O nome desta rua não é por acaso, e uma dessas escolas é também uma importante universidade. O Collège de France, voltado para a praça Marcelin-Berthelot, foi fundado em 1530 por Francisco I, com o objectivo de contrariar o clima de intolerância da Sorbonne. A estátua que se pode ver numa das fotos em baixo é de Budé, humanista que aconselhou o rei. A frase 'Ensinamos todos' pode ser vista na entrada principal do colégio.

 

 

Pode-se dizer que a importância académica destes quarteirões tiveram bastante influência naquilo que é hoje o Quartier Latin, nomeadamente a forte presença do comércio, muito ligado às artes, como livrarias, cinemas, lojas de discos, etc.. Foi numa dessas lojas de discos, que vimos na montra, em destaque, um disco dos Madredeus, o que me faz recordar a importância portuguesa por aqueles lados; vim então a saber que André Gouveia (que dá nome à casa de Portugal da Cité Universitaire) foi um humanista tuga, que chegou a cargo de reitor da Sorbonne no século XV.

Antes de irmos ao coração do Quartier Latin, houve tempo para conhecermos o Museu de la Préfecture de Police. É proibido tirar fotos, mas fica a ideia de que a história da polícia parisiense é representada por objectos bem macabros. A secção dedicada ao papel dos polícias à resistência nazi é até bem interessante...


 

 

Nas duas últimas fotos não é bem perceptível, mas não posso deixar de falar na Place Maubert, no cruzamento da Boulevard Saint Germain com a Rue Monge. Esta praça, actualmente conhecida por abrigar um pequeno mercado, ficou mais famosa no passado pelas torturas e execuções de protestantes acusados de heresia. Por causa disso chegou a ser local de peregrinação. É triste isto das religiões, mas ainda há quem prefira esquecer e dizer que é tudo muito bonito... De bonito só as igrejas que aqui ficaram...


publicado por Nuno às 00:13

07 de Novembro de 2011

Atrás do gigantesco Panteão fica uma igreja que podia muito bem passar despercebida, mas quem lá entra não fica indiferente. É para nós a mais bela igreja de Paris até agora! Não tem as dimensões de Notre Dame nem a subtileza de Sacré-Coeur, mas a decoração interior é o suficiente para afirmarmos tal coisa... Acabámos até por ter alguma sorte porque o templo não está sempre aberto ao público, mas lá nos conseguimos infiltrar num grupo turístico que ali estava a fazer uma visita guiada, com o intuito de ver a fantástica capela de Sainte Geneviève, a adorada padroeira da cidade. As fotos são as possíveis, mas cada pormenor é digno de registo, com especial destaque para o jubeu, uma espécie de tribuna elevada em pedra toda trabalhada, que percorre todas as colunas duma forma simplesmente espectacular...

 


 

A igreja está muito bem cuidada, e talvez por isso os jogos de luzes que os vitrais proporcionam são do melhor possível. À medida que íamos percorrendo pelas naves laterais, já confiantes que tínhamos visto de tudo, eis que aparece a tal capela da senhora Genoveva. Bem é qualquer coisa de impressionante; é um anexo todo trabalhado com talha dourada num estilo gótico flamejante como nunca vi na minha vida, e que dizer do túmulo!? Esta igreja foi iniciada em 1494 mas o órgão é o mais antigo de Paris... De destacar também o facto de estarem aqui os túmulos de Racine e Pascal, tão importantes quanto os que jazem ali tão perto, na cave do Panteão.


 

Quem viu o filme 'Midnight in Paris' do Woody Allen e se pergunta que local era aquele em que Gil esperava sentado pelo sino da meia-noite, aí vai a resposta: as escadas laterais de St-Étienne-du-Mont...

E um especial destaque para os avisos típicos nas portas das igrejas parisienses... Sem comentários...

 

publicado por Nuno às 22:54

05 de Novembro de 2011

Caminhando para Norte a partir da Mesquita de Paris, é possível ver alguns locais interessantes, antes de chegar a um dos mais fantásticos monumentos do 5º arrondissement, o antigo anfiteatro romano de Lutécia... Um desses locais é a fantástica fonte de Cuvier, homenageando o naturalista Georges Cuvier com diversas esculturas, a maior parte representando animais. Curiosamente a fonte fica numa esquina do lado oposto ao Jardin des Plantes, no qual é possível ver, ainda da mesma rua (Geoffroy St. Hilaire), mais esculturas do género, como um leão a querer saltar o muro... Tirando uma curiosa loja dedicada a posters 'psicadélicos' dos anos 70 que me deixou completamente fascinado, há que destacar uma bonita mansão gótica, já na rua des Arènes, onde viveu o escritor Jean Paulhan. Do outro lado fica então um jardim com uma escadaria que nos leva às tão esperadas arenas romanas...

 

 

 

Dos tempos romanos, quando Paris se chamava Lutécia, pouco sobra. Um dos locais redescobertos e mantidos como tal é este antigo anfiteatro com 15 mil lugares, usado tanto para teatro como para lutas de gladiadores. Mas na verdade, todo o lugar foi recuperado apenas em 1918, porque, imagine-se, após a sua destruição pelas mãos dos povos bárbaros, grande parte das suas pedras foi usada na muralha da Île de la Cité, e a partir desse momento caiu no esquecimento. Engolida pela terra, só quando se abriu a Rue Monge em 1869, se iniciou a discussão em torno da sua recuperação. O escritor Victor Hugo passou a encabeçar então a denominada Société des Amis des Arènes, que só teve efeitos práticos no século seguinte... Apesar de um dos lados estar preenchido por prédios, todo o resto da arena está no meio dum belo parque, em que a vegetação timidamente se funde com as bancadas. Enquanto uns aqui se sentam a ler ou a almoçar, outros vão para o 'palco' jogar à bola... Sangue de gladiador, nem vê-lo...



publicado por Nuno às 02:38

Podia muito bem ser um post da rubrica 'Os Mitos fazem Paris', mas na verdade o programa 'No Reservations', do Anthony Bourdain, apresenta um carácter bem mais útil do que passar todo o tempo a dizer que a comida francesa é a melhor do mundo! Quem conhece Anthony Bourdain já sabe que a frontalidade e o bom gosto garantem bons conselhos gastronómicos, sempre acompanhados de excelentes doses de cultura... Aqui já tinha falado dos pratos mais tradicionais de Paris, e aqui fiz um resumo dos restaurantes mais económicos da cidade. Bourdain pode não ter precisado dos voos baratos da Easyjet para fazer uma viagem a Paris, mas também não se foi meter nos restaurantes mais chiques da cidade, logo terá feito um trabalho bem melhor que o nosso... Há que assistir...

 

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publicado por Nuno às 01:51

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