30 de Janeiro de 2012

O 7º arrondissement é uma região da cidade com 2 monumentos que conseguem ofuscar quase tudo à volta. A Torre Eiffel faz sombra, o Hôtel des Invalides consome terreno, e é precisamente junto a este último que existe um lindíssimo museu, provavelmente dos mais agradáveis de Paris; mas só quem se atrever a atravessar os seus muros poderá desfrutar dele, já que assim como o resto do bairro (e da rua de Varenne), o local era um antigo palacete privado. Palacete esse residência de um dos maiores escultores de todos os tempos... Auguste Rodin!

 

 

Na verdade este Hôtel Biron foi mais um local de trabalho de Rodin do que sua habitação. Numa altura em que o palacete estava em péssimo estado, diversos artistas estabeleceram aqui os seus ateliers, como Matisse ou Rodin. E em 1911, quando o Estado francês decidiu comprar o espaço, o então maior escultor francês do século XIX cedeu as suas obras sob condição de tornar o Hôtel Biron num museu. Rodin não viveu o suficiente para presenciar a inauguração do museu em 1919, mas deverá saber que o seu espólio está em excelentes mãos.



 

O museu é dedicado a obras de Rodin ou coleccionadas por ele, mas não só. A segunda e terceira foto mostram parte duma exposição temporária (literalmente fantástica, mas dum autor que não me lembro do nome, perdoem-me!), e existe ainda uma secção dedicada a Camille Claudel, aluna notável e amante de Rodin. De resto, são sobretudo as suas esculturas que enchem os belíssimos jardins tornando-o num local ídilico como provam as fotos. A obra mais famosa é 'O Pensador' (últimas fotos) e 'Os Burgueses de Calais' (terceira foto), mas a que mais me impressionou foi o detalhe de 'A Porta do Inferno', que exige um monóculo para compreender todas as alegorias à 'Divina Comédia' de Dante (fotos em cima).


 

Se as melhores esculturas estão no jardim da entrada, todas as outras estão dentro do palacete, assim como pinturas e fotografias: 2 vertentes que muitos desconhecem de Rodin. Aqui a colecção está organizada por ordem cronológica, e podemos assim compreender melhor a sua evolução, assim como perceber que afinal nem todas as suas obras eram em preto. Aliás, uma das mais famosas esculturas é 'O Beijo' (foto em cima): escultura branca carregada de romantismo não-piroso... Das janelas do segundo piso podemos ter noção das dimensões do jardim nas traseiras, e é interessante reparar que muitas pessoas vêm cá não para visitar o museu, mas para desfrutar da sua tranquilidade...


 

Todo o jardim está incrivelmente bem cuidado, e mais tarde reparámos que além dum lago, existe ainda um restaurante e um roseiral. É um mundo à parte, e o único sinal do exterior é a cúpula dourada do Dôme des Invalides que parece nos estar a vigiar. Dá vontade de ficar aqui o dia todo. Sorte têm o grupo de alunos de uma escola artística qualquer, que sentados no jardim, tentam traduzir em papel as esculturas épicas de Rodin. Esculturas essas que nos deixaram com os olhos em...  tomate-cerises?

 

publicado por Nuno às 17:09

27 de Janeiro de 2012

Mais uma igreja visitada em Paris, mais um exemplo da impressionante arquitectura parisiense... Enquanto o povo morria à fome, nada como animá-los gastando todos os recursos em monumentalidades. A igreja de Sainte-Clotilde nem é das maiores, mas as suas torres atingem uma altura de quase 70 metros, ou seja, é tão alta quanto a catedral Notre Dame. Sainte-Clotilde fica numa zona tranquila e elitista do 7º arrondissement, o que faz dela um templo desconhecido pelos turistas, ainda que alguns se perguntem ao longe: de onde são aquelas torres?

 

 

Apesar de tudo, a linda e pequena praça entre a igreja e o parque Samuel Rousseau acabam por marcar uma centralidade, num bairro formado por ruas estreitas e palacetes 'super' privados. O arquitecto neogótico François Gau, em pleno saudosismo da Idade Média em parte estimulado pelas obras de Victor Hugo, cria assim esta basílica, só concluída após a sua morte em 1857. Todos os elementos góticos estão aqui, desde a escultura aos vitrais...

 


 

Muito da pintura e escultura desta igreja, mais tarde considerada basílica, é dedicada não só à sua padroeira Santa Clotilde, mas também a outra santa, a virgem mártire Valérie. Este toque feminino deve ter sido a razão para a decoração ser tão minunciosa e reboscada, mas subtil e sem exageros ao mesmo tempo... Ou então esta igreja foi simplesmente o primeiro edifício de estilo neogótico em França... Estilo esse que dizem ter origem em Inglaterra. Já o gótico original, esse não há dúvidas, e a Basílica Saint-Denis está de boa saúde para o provar...

 


publicado por Nuno às 17:12

É um dos mais importantes arrondissements da cidade, marcado pelos seus edifícios importantes e monumentais, daí o título... Os maiores símbolos são a Torre Eiffel e o Hôtel des Invalides, mas os bairros que os rodeiam merecem grande destaque também. Na verdade é bastante fácil delimitar esses bairros: zona Este refere-se ao que separa os Invalides de Saint Germain, e a zona Oeste refere-se ao que se localiza entre os Invalides e os Champs de Mars (ou Torre Eiffel). Mas bem, nada melhor do que começar este circuito atravessando a ponte de La Concorde, e dando de caras com o edifício neoclássico da Assembleia Nacional de 1722. Quem estiver atento rapara que a sua fachada é praticamente igual à da Igreja de la Madeleine, que fica exactamente no lado oposto, à Place de la Concorde.

 

 

 

Este enorme complexo arquitectónico, que também inclui o Hôtel de Lassay onde habita 'oficialmente' o presidente da assembleia, fica junto a um conjunto de edifícios que incluem desde ministérios a embaixadas, daí a importância política deste bairro. As duas fotos logo abaixo mostram as traseiras da Assembleia, ou melhor do Palais Bourbon como era antigamente chamado, onde existe uma bela e pequena praça com este mesmo nome. A escultura que se vê nas fotos é a representação da Lei por Jacques Feuchère. Infelizmente não fazíamos ideia de que alguns destes luxuosos edifícios estão abertos ao público, e grande parte com belíssimos jardins. Na verdade os órgãos do Estado francês instalaram-se aqui devido ao grande número de palacetes construídos no século XVIII por antigos moradores do Marais. Hoje os melhores exemplos situam-se na Rue de Varenne e Grenelle, e foi para lá que nos dirigimos...


 

Toda a área é muito bem cuidada e arranjada como seria de esperar, e é provável que as habitações sejam das mais exclusivas da cidade. Os políticos que aqui moram não devem precisar dos voos baratos da Air Europa para viajar, até porque a sede da Air France fica também aqui, na Esplainade des Invalides. Outra característica desta zona é o facto de ser bastante calma. E na verdade, o único jardim público que aqui existe fica em frente à altíssima Igreja de Sainte Clotilde. O resto são jardins privados, sendo que o maior de Paris fica no Hôtel Matignon, a residência oficial do Sarkozy, em plena Rue de Varenne. À medida que vamos caminhando em direcção à Boulevard Raspail, a influência do movimento cosmopolita de Saint-Germain começa timidamente a notar-se...


 

Algum comércio começa a dar de si, sem no entanto borrar a pintura do carácter elitista do bairro. Por outras palavras, a maior parte são lojas de luxo, muito finas e elegantes. Mas a tranquilidade, essa continua, muito estranhamente, até que... ...uma marcha de protesto contra as políticas do estado tem lugar numa das ruas transversais à rua de Grenelle. A cara do Sarkozy aparecia nas camisolas alaranjadas, e segundo o clima de agressividade, parecia que muitos tinham feito uma viagem a Paris, para que pudessem protestar em plena residência oficial do primeiro-ministro! Assim se faz democracia! E a tranquilidade tão 'política' desvanecia-se de vez...

Desta zona Este do 7º arrondissement, e na mesma rua de Grenelle há que destacar também o Museu Maillol. Além do espólio artístico de Aristide Maillol, podemos ver da rua a curiosa fonte Bouchardon (penúltima foto), simbolizando as 4 estações do ano...

 

publicado por Nuno às 15:18

17 de Janeiro de 2012
Esta obra de Dan Brown merece um destaque neste blog, não só pelo facto do filme ter cenas nos monumentos mais importantes de Paris como o Louvre, mas sobretudo por Dan Brown usar partes reais desses monumentos para a construção de toda a mitologia do livro. Desde a Linha da Rosa da igreja de St-Sulpice, à pequena pirâmide invertida do Louvre, tudo serve para compreendermos a cidade duma forma mais interessante. Fica aí então o trailer do filme, e também uma pequena reportagem na igreja de St-Sulpice, desvendando os seus 'mistérios'...
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publicado por Nuno às 10:45

A segunda maior igreja de Paris (e como elas são enormes!), fica já nos limites do movimentado bairro de St-Germain-des-Prés, e não muito longe do Jardin du Luxembourg. Foi precisamente a partir da histórica Boulevard St-Germain que aqui chegámos, o que nos levou a passar pelo mercado com o mesmo nome. Este subtil mercado alimentar coberto já foi na verdade um antigo parque de diversões. Hoje está junto a restaurantes cheios de classe e próximo dos recantos mais pitorescos de St-Germain. As torres da igreja de St-Sulpice são incrivelmente altas, mas é a sua largura que salta à vista ao fundo da rua Mabillon...

A praça de St-Sulpice, em frente à fachada principal da igreja, é igualmente popular, não só devido à fonte dos Quatre Points Cardinaux de Visconti, mas também pelas fachadas e importantes cafés, fazendo dela uma 'praça dos filmes'...

 

 

O motivo principal da visita a esta igreja foi na verdade o filme do 'Código da Vinci', e toda a mitologia que inclui a Igreja de St-Sulpice, desde as linhas no chão, etc.. Se é certo que afinal ela nunca pode ser filmada com esse propósito, também é certo que tal não daria bom resultado já que metade da sua fachada está há muitos anos em obras, e sempre coberta de andaimes. Curiosamente as tais linhas no chão fazem parte de um fantástico relógio solar, mais conhecido por gnómon, mandado construir pelo sacerdote Languet de Gercy para poder prever as datas da Páscoa, com base nos solstícios e equinócios. Esse factor científico levou a que a igreja fosse poupada na Revolução, e a tal linha de latão no chão foi durante muito tempo usada como o meridiano zero, sustituído em 1884 pelo meridiano de Greenwich. Desta igreja que demorou 134 anos a construir há que destacar também as grandes janelas claras e as 2 pias baptismais na entrada principal...



publicado por Nuno às 10:28

10 de Janeiro de 2012

Aqui ficam os mapas possíveis relativos ao Parc Astérix, só para se ter uma ideia da quantidade e disposição das atracções. Para que seja mais fácil perceber a informação dos mapas, basta clicar neles para ampliar.

 

 

Para mais informações sobre o Parc Astérix, aí está o site oficial http://www.parcasterix.fr/en.

publicado por Nuno às 15:21

É impossível introduzir este parque de diversões sem fazer comparações com a Eurodisney (ou Disneyland Paris como é chamado agora)... Se este último ganha em fama e prestígio, o Parc Astérix ganha em diversão. De longe!... Mas as idades também contam como veremos mais à frente. Para uma criança pequena, e não pondo em causa o impacto que a figura do Mickey tem hoje em comparação com o Astérix (que por exemplo a mim me diz bastante mais), o mundo simulado e 'americanizado' da Eurodisney é bem mais impressivo, levando a fantasia ao extremo, com desfiles, paradas, e tecnologia de ponta para que um puto nem perceba se está a sonhar. Já o Parc Astérix, apesar de caracterizar muito bem o mundo da banda desenhada do Astérix e Obélix (Gália bem representada como se pode ver nas fotos em baixo, com todos os pormenores e mitologia, ou não tivesse Uderzo participado na sua concepção), aposta bem mais na adrenalina, e não admira que o público-alvo seja os adolescentes (para o bem e para o mal...).

 

 

O Parc Astérix surgiu primeiro, num lote de vários parques de diversões construídos em França em finais dos anos 80. Os primeiros anos foram difíceis, pois as infra-estruturas eram insuficientes para suportar tanta gente, e a situação piorou quando 3 anos depois a Eurodisney foi construída, levando consigo boa parte do público. Chegou a existir uma espécie de concorrência ideológica, já que estamos a falar da cultura e economia francesa contra a americana. Tudo isto levou a um crescimento dos dois parques, e hoje é impossível visitar cada um deles completamente em apenas um dia! Felizmente para nós, decidimos visitar o Parc Astérix com a minha prima numa segunda-feira não muito solarenga, evitando-se assim grandes filas, e a possibilidade de andar em todas as diversões principais... O resultado foi uma grande dor de cabeça a meio do dia, o que não nos fez desistir de acabar a tarde andando nas duas gigantescas montanhas-russas do parque: o Goudurix (com nada mais nada menos do que 5 loops seguidos) e o Tonnerre de Zeus (toda em madeira).

 

 

Como podemos ver nas fotos em cima, há várias áreas temáticas pelo parque e muito bem caracterizadas. Apesar de existirem placas pelo parque apontando Roma em todas as direcções (um dos muitos pormenores curiosos), aqui vai a lista das 5 regiões do Parc Astérix:

- Gália: como é possível ver nas primeiras fotos trata-se da fiel representação da imbatível aldeia dos gauleses, e está lá tudo desde a casa do Obélix com javalis e capacetes romanos a fazer de vasos, até à pedreira de menires. As principais atracções são o Le Grand Splatsh (onde molhei tudo o que tinha na mochila, ficando sem o mp3 e afins) e o La Trace du Hourra, que é uma espectacular pista de madeira onde os 'carros' atingem velocidades impressionantes. O resto das atracções são para os mais pequenos, até porque é a única área que faz juz ao nome do parque.

- Empire Romain: o nome diz tudo, e tematicamente o que se vê é romanos sendo humilhados, com bonecos estampados nas paredes por exemplo. O ponto alto é a atracção Les Espions de César, onde um carro elevado sobrevoa, com ajuda de pedais, a aldeia dos gauleses. Há também um rápido, entre variados espectáculos como o engraçado Le Défi de César em 3D.

 

 

- Gréce: baseado na mitologia grega vista pelos autores de Astérix, possui a maior atracção do parque, o Tonnerre de Zeus. Esta comprida montanha-russa em madeira chega a uma velocidade de 80 km/h e a uma altura de 80 metros. De resto há que destacar a pequena montanha-russa Le Vol d'Icare e a plataforma rotativa Le Cheval de Troie.

- Vikings: esta área em torno do lago possui sobretudo atracções para os mais pequenos, mas tirando essas, existe o fantástico Goudurix, que deteve durante muitos anos o recorde de montanha-russa com mais loops, e são 7! De destacar também o La Galére, o tradicional barco-pêndulo que nos deixa com os rins junto aos pulmões...

- À Travers le Temps: é uma área que não tem nada a ver com o mundo do Astérix. Tem áreas dedicadas à Idade Média como aos tempos modernos, tudo com representações da cidade de Paris como pano de fundo. A maior parte das atracções são cobertas como a Casa Fantasma, mas a não perder é mesmo o aquático Oxygénarium e o Chaises Volantes (ver fotos em baixo).



 

É difícil enumerar todas as atracções pois são muitas e espectaculares. Na verdade há planos para uma outra área dedicada ao Egipto, para onde está prevista uma gigantesca montanha-russa invertida, onde as velocidades chegarão aos 90 km/h. É por estas razões que 2 dias seria o tempo ideal para conhecer o parque, e a melhor solução é o seu hotel Trois Hiboux, sobretudo porque o Parc Astérix fica a cerca de 30 km de Paris, na província de Oise, mas bem perto do aeroporto Charles de Gaulle. Assim sendo, aproveitando os voos baratos da Aigle Azur por exemplo, nem é preciso fazer a viagem até Paris para conhecer este parque de adrenalina garantida... Mas no nosso caso que partimos do centro da cidade, e não temos carro, a única solução é apanhar a RER B precisamente até ao Terminal 1 do aeroporto, e aqui há um autocarro do parque que parte de meia em meia-hora (7 euros ida e volta para adultos). O preço de entrada no parque é de 40 euros para adulto e 30 para crianças (3-11 anos inclusive), contudo conseguimos aproveitar uma promoção com viagem de autocarro já incluída, a quase metade do preço. De referir também que o Parc Astérix, ao contrário da Eurodisney, só está aberto de Abril a Novembro... Ficam aqui dois vídeos sobre as duas montanhas-russas do parque:


 

Tirando os aparelhos avariados e a má-disposição de andar o dia todo com a cabeça às voltas, foi um dia em grande...

publicado por Nuno às 14:53

04 de Janeiro de 2012
É provável que actualmente se veja Versalhes como um local de tal maneira sagrado que sirva apenas para visitar, sem que se possa sequer correr pelos corredores, ou calcar a relva. Infelizmente não é assim: o parque está permanentemente aberto ao público, e os recintos principais (capela incluída) são o palco de diversos eventos culturais, sendo que o anual Grandes Eaux de Versailles é o mais famoso. O Live 8, a Tina Turner e os Pink Floyd entre outros ousaram actuar aqui, e estes últimos produziram um vídeo da 'The Great Gig in the Sky', com imagens fantásticas do palácio. Pela quantidade de público presente, tem-se uma noção aproximada das suas dimensões...
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publicado por Nuno às 22:08

Há sempre alguma coisa para dizer sobre Versalhes, quando há adjectivos para isso, mas o 'pior', é que há sempre algo mais para visitar em Versalhes. A razão de voltarmos aqui foi porque a Vânia ainda não tinha cá vindo, e quisemos mostrar à nossa visita destes dias o que de melhor e mais monstruoso a França conseguiu construir. O artigo sobre a minha primeira visita ao recinto real está documentada aqui, com diversas informações sobre a construção e os fins de um dos maiores palácios do mundo, fruto dos desvaneios luxuosos do rei Luís XIV.

 

 

Contudo, da primeira visita restou conhecer 3 dos maiores símbolos do palácio: o lago, a capela, e a mítica Galeria dos Espelhos. Conhecer o lago implicava obviamente um passeio de barco... Ora não só conseguimos flutuar em metade do Grand Canal em 1 hora (ver mapa do recinto clicando aqui), como fizémos questão de almoçar a minha espectacular massa de chouriço no centro do lago, enquanto a Vânia tentava equilibrar a pequena embarcação sem muito sucesso... A tarde foi passada no interior do palácio principal e agora sim, tempo para conhecer as duas pérolas arquitectónicas e decorativas de Versalhes... Fotos primeiro:

 

 

As primeiras fotos são da capela. O que nós entendemos por capela é normalmente uma igreja simples e pequena. Aqui é uma espaçosa obra-prima barroca em tons brancos e dourados, local do casamento de Luís XVI com Maria Antonieta. Na verdade esta é a quinta capela e última construída no palácio, numa espécie de apogeu máximo de decoração do século XVIII. Quanto à Galeria dos Espelhos, as fotos não são perceptíveis, mas quem lá for sabe o valor que cada centímetro quadrado deverá ter. Aliás, naquela altura os espelhos eram um luxo e algo complicado de produzir, mas nada que o poder real não pudesse resolver. Trabalhadores vindos de Veneza instalam-se na fábrica dos Gobelins e produzem os 17 espelhos correspondentes às 17 janelas deste salão que servia apenas como hall dos quartos... O resto é escultura e pintura, tudo em tons dourados, e de homenagem aos reis de França... Das janelas vê-se apenas os jardins de 700 hectares!


 

publicado por Nuno às 21:52

Estudantes do Institut Français d'Urbanisme

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