Já aqui tinha falado da importância deste grande parque para os parisienses, mas numa perspectiva fria e 'outonal'... Como é de esperar, mal vem o calor, e a vegetação se torna colorida, este parque torna-se num dos locais mais animados da cidade. Campeonatos de xadrez, corrida de barquinhos à vela no lago, muitos trabalhadores 'do bronze', e muita, muita gente... Com as viagens lowcost, o mundo ficou bem mais próximo, as pessoas entram num avião da Easyjet, viajam para Paris, aproveitam o fantástico ambiente do Jardin du Luxembourg, comem numa das belas esplanadas de St-Germain-des-Prés ali tão perto, e regressam ao seu país com a alma cheia. O resultado é o que se vê nas fotos a seguir: a multidão a fundir-se na natureza formal...
Momento de publicidade à parte, este jardim, não ficando tão próximo de importantes monumentos vai-se mantendo longe dos centros turísticos, recolhendo estudantes e trabalhadores em tempo de descanso, que aqui procuram o melhor local para estudar, repousar ou lanchar. As crianças têm parques próprios, existem campos desportivos, e muitas actividades, sobretudo por esta altura da Primavera. Quem diria que este parque de 25 ha foi no entanto só aberto ao público no século XIX, quando o seu dono, futuro rei Luís XVIII, deixou que as pessoas pagassem uma taxa para entrar e desfrutassem do pomar. Hoje o palácio é a sede do Senado francês, mas todo este lugar foi criado no século XVII com o propósito de abrigar Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, que queria um palácio bem resguardado ao estilo da sua terra natal, Florença. Hoje o seu nome apelida a grande fonte do lado Este do edifício.