Partindo de Les Halles até ao Centro Pompidou existe uma sequência de zonas pedonais, que, apesar de constituirem a segunda zona mais central de Paris só atrás da Ile de la Cité, são ocupadas por um grande movimento de carácter duvidoso. A Square des Innocents por exemplo, histórica praça com a sua fonte renascentista parece sofrer todos os dias com os problemas vindos de Les Halles como a delinquência e o lixo... Continuando a caminhar para Este, através da Rue Berger e Rue Aubry Le Boucher, sente-se um denso movimento de turistas que consome ferozmente as lojas de souvenirs e fazem questão de deixar muitos rastos. Os parisienses, esses, aproveitam-se disso como podem.
Chegando ao Pompidou, o frenesim turístico continua, mais que não seja para futografar os tubos coloridos. Mas não é só no museu que existe arte. Toda a zona em redor tem escultura, pintura e música para dar e vender. Da pintura já aqui evidenciei neste artigo. Quanto à escultura, além da fonte Igor Stravinsky, há que destacar o Le Défenseur du Temps, um moderno relógio mecânico com 1 tonelada que exibe um senhor a lutar de hora a hora, com os 3 elementos da natureza; esta grande escultura fica no Quartier de l'Horloge, uma descaracterístico quarteirão a Norte do Pompidou. Quanto à música, além dos excelentes artistas de rua, existe na esquina da Place Stranvinsky o IRCAM, uma espécie de centro europeu de pesquisa musical subterrâneo, onde parece existirem bunkers secretos de experimentação de novas sonoridades! Super...